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A ex-senadora Marina Silva (PSB) adota discurso em parte semelhante ao do tucano Aécio Neves (PSDB) e ainda lamenta a vitória da presidente Dilma Rousseff nas urnas há quase um mês. A candidata derrotada se reuniu com seu grupo político neste domingo (23) e prometeu fazer uma "oposição independente" no segundo mandato de Dilma. Ela afirmou que a presidente "esqueceu tabus pregados durante as eleições para tentar retomar a credibilidade econômica do país".
Marina afirmou que o Rede, partido que tentará formalizar até março de 2015, quer ter autonomia para assumir posições contrárias sobre o que considerar ruim para o País e favorável para o que for bom. Ideia é tentar fazer diferença com relação à oposição considerada tradicional. Intenção da Rede também é de descolar a imagem de Marina de Aécio, a quem ela apoiou no segundo turno da disputa deste ano.
E a ex-senadora voltou a reclamar da postura de Dilma Rousseff na campanha. Em sua avaliação, a presidente "praticou marketing selvagem" e agora, "diante do confronto com o mundo real e dos riscos econômicos para o Brasil, a presidente adota posições que havia criticado nas eleições para desqualificar seus adversários".
"A tipificação que eu coloquei desde o início é de que muitas das medidas que a presidente Dilma criticou (na campanha), ela ia acabar fazendo em relação a buscar meios para poder dar credibilidade ao país, em relação as contas correntes que têm um deficit de R$ 80 bilhões", disse Marina Silva.
"Temos uma série de ações que foram tomadas logo em seguida [das eleições] que era um tabu, que não podia mencionar como, por exemplo, a questão dos preços administrados e tudo isso foi esquecido: a diferença entre a realidade e o mundo colorido que foi apregoado pelo marketing selvagem".
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