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São Paulo – A presidente Dilma Rousseff tentou, mas Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, recusou o convite para substituir Guido Mantega no Ministério da Fazenda.
Com a negativa do nome preferido do mercado para comandar a Fazenda, a petista tem a difícil missão de escalar um ministro capaz de sinalizar que, daqui para a frente, o governo terá uma política econômica mais ortodoxa.
A expectativa é de que o novo ministro seja anunciado ainda hoje – ou no máximo, até a próxima segunda-feira.
Segundo informações do Estado de S. Paulo, ontem, Dilma teria se encontrado com o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa. Ele é um dos principais cotados para assumir o posto de Mantega e preferido da cúpula do PT.
O ex-diretor do Tesouro Nacional Joaquim Levy também teria participado de uma reunião com a presidente, de acordo com informações do jornal Valor Econômico. Veja quem são os três principais indicados para assumir o Ministério da Fazenda, Planejamento e Banco Central.
Nelson Barbosa
Professor da Escola de Economia de São Paulo (FGV-EESP), Nelson Barbosa é Ph.D em Economia pela New School for Social Research (Nova Iorque, EUA).
Foi secretário executivo do Ministério da Fazenda, de 2011 a 2013 – de onde teria saído por divergências. Antes disso, foi Secretário de Acompanhamento Econômico (2007- 2008) e Secretário de Política Econômica (2008- 2010), no Ministério da Fazenda. Além de presidente do Conselho do Banco do Brasil, entre 2009 e 2013.
Segundo O Globo e VEJA.com, o economista já estaria se articulando para chegar ao cargo.
Ele é a principal aposta do PT para assumir o cargo de Mantega, mas, de acordo o jornal Folha de S. Paulo, há a possibilidade de que ele seja escalado para o Ministério do Planejamento.
Joaquim Levy
Foi diretor do Tesouro Nacional durante a gestão do ex-ministro Antonio Palocci no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva - em um período que o ex-presidente precisava conquistar a confiança do mercado. Em 2006, ele deixou o governo para trabalhar no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
Atualmente é o diretor-superintendente do Bradesco Asset Management, braço de gestão de recursos Bradesco. É cotado para assumir o Ministério da Fazenda ou o Banco Central - caso Tombini seja escalado para a cadeira de Mantega.
Alexandre Tombini
Formado pela Universidade de Brasília (UnB), Tombini está no Banco Central desde 2008. Em 2010, assumiu a presidência do BC. O nome dele ganhou força para o Ministério da Fazenda depois de ter sido convocado para participar da reunião do G-20 no último final de semana, segundo reportagem de O Globo. No entanto, segundo nota do Valor Pro, ele deve continuar no comando do BC durante o próximo mandato.
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