Petrolão é xeque-mate de Dilma em seus adversários

Portal Plantão Brasil
15/11/2014 07:40

Petrolão é xeque-mate de Dilma em seus adversários

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2614 visitas - Fonte: O Cafezinho

Aconteceu uma coisa interessante, que fará os coxinhas surtarem.



O chamado “petrolão”, ao atingir as principais empreiteiras do país e chamuscar todos os partidos, em especial os núcleos representados no Congresso, resultará no fortalecimento de Dilma Rousseff.



A tentativa da “Republica do Paraná”, de orientar politicamente as investigações, fornecendo vazamentos seletivos à imprensa de oposição, acabou surtindo efeito contrário.



O escândalo é vasto demais mesmo para a nossa grande imprensa.

Junto à opinião pública, apesar dos esforços da mídia (que só tem um objetivo em mente: golpe), prevalecerá a impressão de que Dilma está cumprindo o que prometeu.



Não sobrar pedra sobre pedra.



Até porque é isso mesmo o que está acontecendo.



Ao dar liberdade e autonomia aos delegados e agentes da PF, nem exercer qualquer pressão sobre o Ministério Público, Dilma fez a sua grande aposta.



Ela também fez seu movimento no Grande Jogo.



Deu corda aos golpistas se enforcarem.



Pense bem.



É interessante para Dilma que os delegados da PF, os procuradores e o próprio juiz não tenham identificação política ou ideológica com ela, nem com seu partido.



Se tivessem, todos estariam acusando-na de “bolivariana”. E seus próprios aliados, no Congresso, vários deles prejudicados pelas investigações, a estariam acusando de “traição”.



O fato evidenciará o republicanismo da presidenta e de seu governo, dando autonomia – inclusive a delegados ligados ao PSDB - para que todos exerçam seu trabalho com independência.



É uma jogada arriscada, naturalmente.



Mas que, se conduzida com firmeza, poderá dar resultados concretos contra a corrupção política.



Dilma sancionou recentemente a lei que, pela primeira vez em nossa história, permitirá a condenação também dos corruptores.



Quando a Lava Jato chegar nos políticos, estará em mãos de Teori Zavascki, um juiz severo, garantista, reservado, sem amor aos holofotes.



Zavascki é garantia de que o processo não se transformará em circo golpista, e, ao mesmo tempo, de que ninguém será poupado.



Ou seja, o juiz perfeito para levar adiante um processo doloroso de depuração.



Isso se a República do Paraná não melar tudo antes com delações forjadas e vazamentos ilegais.



O único perigo seria paralisar as obras em andamento, visto que os executivos presos pertencem às principais empreiteiras do país.



Sergio Moro ao menos teve essa preocupação, e não pediu nenhuma medida que pudesse paralisar as atividades de empresas que empregam centenas de milhares de trabalhadores, e respondem por obras estratégicas no Brasil: obras para governadores e prefeitos de todos os partidos, que fique bem claro.



O golpe vai se virar contra os golpistas.



O jogo de xadrez está mais complexo e surpreendente do que nunca.



Ao que parece, Dilma permitiu que seus adversários fizessem alguns movimentos apressados, até mesmo comessem algumas peças.



Mas preparou um xeque-mate.







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