Mercadante diz que 15 ministros já entregaram carta de demissão

Portal Plantão Brasil
13/11/2014 09:45

Mercadante diz que 15 ministros já entregaram carta de demissão

Exoneração de Marta Suplicy será publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira

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327 visitas - Fonte: O Globo

Mercadante disse que demissões não têm relação com saíde de Marta - ANDRE COELHO/Agencia O Globo / Agência O Globo



BRASÍLIA - A pedido do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, 15 ministros já haviam colocado seus cargos à disposição da presidente Dilma Rousseff, em cartas enviadas ao Palácio do Planalto até esta quarta-feira. Mercadante afirmou que essa foi uma iniciativa dele, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que também enviaram suas cartas à presidente. Mas deixou claro que ninguém é obrigado a acatá-la, pois se trata apenas de um gesto de gentileza para deixar Dilma à vontade na montagem da nova equipe.



O ministro da Casa Civil disse ainda que esse movimento não tem relação com o pedido de demissão apresentado pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, quando a presidente já estava viajando para o Qatar. Hoje, o presidente em exercício Michel Temer assinou a exoneração da ministra da Cultura. O ato será publicado na sexta-feira no Diário Oficial da União.



- A presidente Dilma tem total liberdade: ela foi eleita, vivemos em um regime presidencialista, ela pode trocar o ministro que ela quiser quando ela achar oportuno, mas é um gesto. Não acho que isso seja uma coisa maior do que eu disse. É uma gentileza, um gesto de agradecimento pela honra de ter participado deste governo - disse Mercadante.



Entre os que já colocaram os cargos à disposição, além de Mercadante, Cardozo e Miriam Belchior, estão Thomas Traumann (Comunicação Social), Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia) , Henrique Paim (Educação), Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Marcelo Néri (Assuntos Estratégicos), Eduardo Lopes (Pesca) e Francisco Teixeira (Integração Nacional). O ministro Mauro Borges disse que esse é um procedimento natural em um governo de transição:



- Agora, o meu plano é continuar ajudando o Brasil. O meu curso natural é o retorno à Universidade Federal de Minas Gerais, onde sou professor titular. É claro que estou à disposição do Brasil. Eu fui formado, fiz PhD no exterior, pós-doutorado, morei no exterior, tudo isso com dinheiro público, sempre com bolsa do CNPq e da Capes. Então, sou um funcionário público de carreira à disposição.



César Borges, da Secretaria Especial dos Portos, deverá entregar até a próxima terça-feira sua carta de demissão à presidente, mas há boas chances para sua permanência no governo. Afinado com Dilma, Borges manteve-se no governo mesmo quando o PR pediu sua saída do Ministério dos Transportes em junho deste ano. Dilma considerou que o ex-governador da Bahia fez um bom trabalho nos Transportes e transferiu-o para os Portos para mantê-lo em Brasília.



- Em fim de governo, é uma gentileza com a presidenta colocar o cargo à disposição - disse Borges, justificando seu pedido de demissão.



Borges se desfiliou do PR e está sendo sondado pelo PMDB, que poderia apadrinhá-lo em uma eventual permanência no segundo mandato de Dilma Rousseff. O ministro do Trabalho, Manuel Dias, disse que colocará o cargo à disposição na próxima terça-feira.



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