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Ministro da Fazenda, Guido Mantega criticou a ex-ministra da Cultura Marta Suplicy por questionar, em carta de demissão, a política econômica e torcer para que um novo nome à frente da Pasta possa "resgatar" a credibilidade do governo junto ao mercado; Marta também reclamou de "carências orçamentárias" no ministério; "Das duas, uma: ou ela se rendeu ao discurso do mercado financeiro ou quer desviar atenção de sua gestão na Cultura. E não faltou dinheiro no ministério dela. O que faltou? Talento?", rebateu Mantega; longe do Planalto, Marta já articula brigar pela prefeitura de São Paulo, em 2016, e estaria disposta até a disputar prévia no PT contra o atual prefeito petista, Fernando Haddad
O governo Dilma Rousseff foi surpreendido ontem com o tom da carta de demissão da então ministra da Cultura, Marta Suplicy. Na ausência da presidente, que viaja rumo ao G20, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebateu as críticas de Marta.
Ela questionou a política econômica e fez torcida para que um novo nome à frente do Ministério da Fazenda possa "resgatar" a credibilidade do governo junto ao mercado.
Segundo a colunista Vera Magalhães, em conversa com auxiliares, o ministro, cuja saída do cargo também é iminente, disse: "Das duas, uma: ou ela se rendeu ao discurso do mercado financeiro ou quer desviar atenção de sua gestão na Cultura". E prosseguiu: "E não faltou dinheiro no ministério dela. O que faltou? Talento?".
Longe do Planalto, Marta já articula brigar pela prefeitura de São Paulo, em 2016. Segundo a colunista Mônica Bergamo, ela estaria disposta até a disputar prévia no partido contra o atual prefeito petista, Fernando Haddad. Outra aposta em relação à ex-ministra é a de que, se não tiver espaço no PT até o fim de seu mandato como senadora, em 2018, ela pode até deixar a legenda.
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