PSDB se diz frágil só para chamar PT de Boliviariano

Portal Plantão Brasil
10/11/2014 11:44

PSDB se diz frágil só para chamar PT de Boliviariano

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647 visitas - Fonte: Brasil 247

Tucanos reclamam de falta de poder, mas nos bastidores conseguem impor em alta velocidade CPIs contra o governo e imprimir ritmo de tartaruga a investigações contra o próprio partido; casos das apurações sobre a Petrobras, que andam, e do chamado mensalão mineiro, que ainda não saíra do lugar, são emblemátcos; influência do partido na mídia tradicional é presente e histórica; real problema da agremiação, escreve diretor de redação do 247 em Brasília, Paulo Moreira Leite, é de falta de votos para eleger um presidente da República; nas outras instâncias, partido nada de braçadas; acusação sobre bolivarianismo do PT é cortina de fumaça para encobrir falta de liga com a população



Em nova coluna em seu blog no 247, o jornalista Paulo Moreira Leite diz ser "falsa" a tese de que o PSDB é um partido "frágil, incapaz de enfrentar os governos do PT", e afirma que a teoria acompanha a política brasileira desde 2006, quando Lula foi reeleito. À época, os tucanos apostaram em três CPIs e na "moralidade seletiva dos meios de comunicação" para tirar o petista do Planalto.



O diretor do 247 em Brasília menciona ainda que a oposição recebe um "tratamento peculiar" da Justiça, ao observarmos que têm andamento investigações contra o partido do governo, como o da Ação Penal 470, o 'mensalão', ou a Lava Jato, "divulgada a conta-gotas", enquanto o do 'mensalão' mineiro deixou a última instância e ainda se encontra em fase de ouvir testemunhas.



PML pontua, como no trecho abaixo, alguns exemplos recentes que mostram que a oposição nada tem de fraca. Ou melhor, tem uma fraqueza, do ponto de vista democrático: há 12 anos não consegue reunir votos para vencer as eleições. O jornalista destaca a "tentativa de assalto ao poder" por meio de um golpe midiático – a capa da revista Veja a 72 horas antes do pleito – e agora, depois de a presidente Dilma reeleita, o registro de "cenas inaceitáveis a favor de uma intervenção militar".



O país assistiu, nas 72 horas anteriores ao segundo turno, a uma tentativa de golpe eleitoral midiático que conseguiu retirar entre três e seis milhões de votos de Dilma, mas não teve força para impedir sua vitória. O dia da eleição foi marcado desde a madrugada por uma tentativa de assalto ao poder, com rumores falsos, mobilização subterrânea para distribuir capas da VEJA e mentiras destinadas a gerar o pânico e paralisar as autoridades. Não faltaram sequer pesquisas fabricadas que, em caso de necessidade, poderiam ser usadas para justificar uma alteração repentina dos resultados.



No necessário retorno a normalidade, ocorreram cenas inaceitáveis a favor de uma intervenção militar, estimuladas pelo ambiente de intolerância que a tentativa de golpe midiático ajudou a criar. Vozes responsáveis reagiram com indignação que merece registro.



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