PT irá enfrentar a onda reacionária golpista

Portal Plantão Brasil
3/11/2014 18:27

PT irá enfrentar a onda reacionária golpista

Em documento assinado por sua executiva nacional, uma reorientação tática e estratégica.

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Em reunião hoje a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores, resolve mudar sua estratégia e tática para um segundo mandato de Dilma "ainda melhor" e para mudanças e reformas mais profundas da sociedade brasileira em contraponto a onda reacionária, prevendo um governo "mais a esquerda".





Entre as novas diretrizes o documento também apontou :



Por isso, propomos:

1. Conclamar a militância a participar dos atos em defesa da

democracia e da reforma política, previstos para a semana de 9

a 15 de novembro;

2. Adotar iniciativas para dar organicidade ao grande movimento

político-social que venceu o segundo turno das eleições

presidenciais. Compor uma ampla frente onde movimentos

sociais, partidos e setores de partidos, intelectuais, juventudes,

sindicalistas possam debater e articular ações comuns, seja em

defesa

da

democracia,

seja

em

defesa

de

reformas

democrático-populares;

3. Priorizar ações de comunicação, fortalecendo nossa agência de

notícias,

articulando-a

com

mídias

digitais,

com

ação

permanente nas redes sociais. Integrar nossas ações de

comunicação com o rico movimento cultural em curso no País.

4. Relançar a campanha pela reforma política e pela mídia

democrática, contribuindo para que o governo possa tomar

medidas avançadas nestas áreas e para sustentar a batalha que

travaremos a respeito no Congresso Nacional.

5. Organizar caravanas a Brasília para realizar uma grande festa

5popular no dia da segunda posse da presidenta Dilma Rousseff.

6. Reafirmar o compromisso do PT com a seguinte plataforma:

a) a reforma política, precedida de um plebiscito, através de uma

Constituinte exclusiva;

b) democracia na comunicação, com uma Lei da Mídia Democrática;

c) democracia representativa, democracia direta e democracia

participativa, para que a mobilização e luta social influenciem a ação

dos governos, das bancadas e dos partidos políticos. O governo

precisa dar continuidade à participação social na definição e

acompanhamento das políticas públicas e tomar as medidas para

reverter a derrubada da Política Nacional de Participação Social,

objeto

de

um

decreto

presidencial

cancelado

pela

maioria

conservadora da Câmara dos Deputados no dia 28 de outubro de

2014;

d) a agenda reivindicada pela Central Única dos Trabalhadores, na

qual se destacam o fim do fator previdenciário e a implantação da

jornada de 40 horas sem redução de salários;

e) o compromisso com as reformas estruturais, com destaque para a

reforma política, as reformas agrária e urbana, a desmilitarização das

Polícias Militares;

6f) salto na oferta e na qualidade dos serviços públicos oferecidos ao

povo brasileiro, em especial na educação pública, no transporte

público, na segurança pública e no Sistema Único de Saúde, sobre o

qual reafirmamos nosso compromisso com a universalização do

atendimento e o repasse efetivo e integral de 10% das receitas

correntes brutas da União para a saúde pública;

g) ampliar a importância e os recursos destinados às áreas da

comunicação, da educação, da cultura e do esporte, pois as grandes

mudanças políticas, econômicas e sociais precisam criar raízes no

tecido mais profundo da sociedade brasileira;

h) proteção dos direitos humanos de todos e de todas. Salientamos a

defesa dos direitos das mulheres, a necessidade de criminalizar a

homofobia,

o

enfrentamento

dos

que

tentam

criminalizar

os

movimentos sociais. Afirmamos o compromisso com a revisão da Lei da

Anistia de 1979 e com a punição dos torturadores. Assim como com a

reforma das polícias e a urgente desmilitarização das PMs, cuja

ineficiência no combate ao crime só é superada pela violência

genocida contra a juventude negra e pobre das periferias e favelas;

i)

total soberania sobre as riquezas nacionais, entre as quais o Pré-

Sal, e controle democrático e republicano sobre as instituições que

administram a economia brasileira, entre as quais o Banco Central, a

quem compete entre outras missões combater a especulação

7financeira.



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