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Em reunião hoje a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores, resolve mudar sua estratégia e tática para um segundo mandato de Dilma "ainda melhor" e para mudanças e reformas mais profundas da sociedade brasileira em contraponto a onda reacionária, prevendo um governo "mais a esquerda".
Entre as novas diretrizes o documento também apontou :
Por isso, propomos:
1. Conclamar a militância a participar dos atos em defesa da
democracia e da reforma política, previstos para a semana de 9
a 15 de novembro;
2. Adotar iniciativas para dar organicidade ao grande movimento
político-social que venceu o segundo turno das eleições
presidenciais. Compor uma ampla frente onde movimentos
sociais, partidos e setores de partidos, intelectuais, juventudes,
sindicalistas possam debater e articular ações comuns, seja em
defesa
da
democracia,
seja
em
defesa
de
reformas
democrático-populares;
3. Priorizar ações de comunicação, fortalecendo nossa agência de
notícias,
articulando-a
com
mídias
digitais,
com
ação
permanente nas redes sociais. Integrar nossas ações de
comunicação com o rico movimento cultural em curso no País.
4. Relançar a campanha pela reforma política e pela mídia
democrática, contribuindo para que o governo possa tomar
medidas avançadas nestas áreas e para sustentar a batalha que
travaremos a respeito no Congresso Nacional.
5. Organizar caravanas a Brasília para realizar uma grande festa
5popular no dia da segunda posse da presidenta Dilma Rousseff.
6. Reafirmar o compromisso do PT com a seguinte plataforma:
a) a reforma política, precedida de um plebiscito, através de uma
Constituinte exclusiva;
b) democracia na comunicação, com uma Lei da Mídia Democrática;
c) democracia representativa, democracia direta e democracia
participativa, para que a mobilização e luta social influenciem a ação
dos governos, das bancadas e dos partidos políticos. O governo
precisa dar continuidade à participação social na definição e
acompanhamento das políticas públicas e tomar as medidas para
reverter a derrubada da Política Nacional de Participação Social,
objeto
de
um
decreto
presidencial
cancelado
pela
maioria
conservadora da Câmara dos Deputados no dia 28 de outubro de
2014;
d) a agenda reivindicada pela Central Única dos Trabalhadores, na
qual se destacam o fim do fator previdenciário e a implantação da
jornada de 40 horas sem redução de salários;
e) o compromisso com as reformas estruturais, com destaque para a
reforma política, as reformas agrária e urbana, a desmilitarização das
Polícias Militares;
6f) salto na oferta e na qualidade dos serviços públicos oferecidos ao
povo brasileiro, em especial na educação pública, no transporte
público, na segurança pública e no Sistema Único de Saúde, sobre o
qual reafirmamos nosso compromisso com a universalização do
atendimento e o repasse efetivo e integral de 10% das receitas
correntes brutas da União para a saúde pública;
g) ampliar a importância e os recursos destinados às áreas da
comunicação, da educação, da cultura e do esporte, pois as grandes
mudanças políticas, econômicas e sociais precisam criar raízes no
tecido mais profundo da sociedade brasileira;
h) proteção dos direitos humanos de todos e de todas. Salientamos a
defesa dos direitos das mulheres, a necessidade de criminalizar a
homofobia,
o
enfrentamento
dos
que
tentam
criminalizar
os
movimentos sociais. Afirmamos o compromisso com a revisão da Lei da
Anistia de 1979 e com a punição dos torturadores. Assim como com a
reforma das polícias e a urgente desmilitarização das PMs, cuja
ineficiência no combate ao crime só é superada pela violência
genocida contra a juventude negra e pobre das periferias e favelas;
i)
total soberania sobre as riquezas nacionais, entre as quais o Pré-
Sal, e controle democrático e republicano sobre as instituições que
administram a economia brasileira, entre as quais o Banco Central, a
quem compete entre outras missões combater a especulação
7financeira.
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