Na cabeça de Dilma, os novos rumos da economia

Portal Plantão Brasil
28/10/2014 14:34

Na cabeça de Dilma, os novos rumos da economia

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Nomes já não faltam para a presidente Dilma Rousseff montar nova equipe econômica; tempo ela conseguiu, ao demarcar claramente que novo ministério não sairá imediatamente, mas até dezembro; mercado entendeu, com bolsa em alta hoje e recuperação das ações da Petrobras; a questão é saber para qual lado Dilma vai pender; nome do futuro ministro será sinal positivo para investidores, caso contemple Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, na Fazenda, e Eduardo Loyo, do BTG Pactual, no BC; setor industrial seria agradado com escolha por Josué Gomes da Silva, da Coteminas, e espaço para Abílio Diniz, no Desenvolvimento; politicas anticíclicas ganhariam força com Aloizio Mercadante, no lugar de Guido Mantega, e Alexandre Tombini permanecendo no BC; ex-secretário Nelson Barbosa indicaria solução rigorosamente técnica; façam suas apostas



Para a primeira grande decisão da presidente reeleita Dilma Rousseff já não faltam nomes. Cabeça de chave do novo ministério, já há na praça uma dezena de nomes viáveis – e que, de fato, estão em cogitação pela presidente – para substituir o atual titular Guido Mantega. Para cada grupo à sua disposição, Dilma mandará um recado para a sociedade brasileira e o mercado global. O lado bom é que a presidente, com as declarações claras na noite de ontem, em entrevistas às redes Record e Globo, ganhou tempo para pensar. Mesmo sob pressão do chamado mercado, que ontem derrubou a bolsa em 2,77%, Dilma ganhou o tempo que precisa. Ela foi muito bem compreendida ao afirmar que, "no tempo exato", anunciará todo o novo ministério em bloco. Isso deve ocorrer até o início de dezembro, mais provavelmente em novembro, segundo a própria Dilma.



Até lá, gravitam nas cogitações da presidente e seu núcleo duro uma série de nomes que, cada um por si, sinalizam mensagens diferentes ao País e, pela importância do Brasil no cenário global, ao mundo.



É assim que uma dupla a ser formada pelo presidente-executivo do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e o atual economista-chefe do banco BTG Pactual, Eduardo Loyo, seria uma sinalização de paz com o mercado financeiro. Reconhecido com tecnicamente competente e extremamente cordial, Trabuco é o nome que o ex-presidente Lula ofereceu para Dilma considerar. Já em meados do ano passado, o titular do Bradesco já havia sido mencionado à presidente, mas, como se sabe, ela preferiu manter Mantega. Loyo tem a bagagem de ter sido diretor do Banco Central e diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional. Um currículo e tanto. Ambos seriam uma cartada forte na direção de transmitir a credibilidade necessária pelo novo governo para a atração de investimentos.



Caso a cabeça da presidente decida mandar um sinal para o setor empresarial, o nome do presidente da Coteminas e ex-candidato a senador por Minas Gerais, Josué Gomes da Silva, também está à disposição de Dilma. Nesse caso, a manutenção do atual presidente do BC, Alexandre Tombini, com algumas mudanças em diretorias estratégicas, representaria uma tentativa de compor uma equipe mais ao feito do setor produtivo, mas que não deixaria de contemplar o pedido do setor financeiro de atualizar o time econômico federal.



O nome de Josué poderia vir acompanhado, no Desenvolvimento, do de um empresário reconhecido como Abílio Diniz. Ele sinalizou à Dilma, em artigo publicado nesta terça-feira 28, que está quer colaborar.



Na decisão que poderia ser considerada a mais radical, no sentido de ultrapassar a turbulência financeira para uma nova aposta em políticas anticíclicas, Dilma pode recair sua escolha sobre o ministro Aloízio Mercadante, integrante do núcleo duro de sua administração. Haveria espaço, nesse caso, para o ex-secretário-executivo da Fazenda Nelson Barbosa ser contemplado com um cargo de peso na estrutura da Pasta. As chances de continuidade de Tombini no BC, nessa vertente, subiriam.



A troca de Mantega por um desses nomes, ou outros que ainda não sugiram no noticiário, é mesmo a primeira decisão importante da presidente reeleita – e já será, pelos próximos quatro anos, uma das mais importantes e definidoras do sucesso da segunda administração.



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