Sabesp: Deputado protocola pedido de impeachment de Alckmin

Portal Plantão Brasil
26/10/2014 23:51

Sabesp: Deputado protocola pedido de impeachment de Alckmin

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Por Igor Carvalho



No começo da tarde desta sexta-feira, o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) protocolou, na presidência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), um pedido de impeachment do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Paralelamente, o parlamentar também protocolou, no Ministério Público Estadual (MPE), um ofício solicitando que o órgão investigue a atuação do tucano durante a crise hídrica e também a presidenta da Sabesp, Dilma Pena, por prevaricação.



Os pedidos protocolados na Alesp e no MPE são consequências da divulgação, feita pelo Blog do Rovai, de áudios de uma reunião em que a presidenta da Sabesp, Dilma Pena, admite o “erro” de não comunicar à população sobre a crise hídrica vivida no estado. No encontro, a dirigente afirma que recebeu ordens de “superiores” para que não se falasse sobre o assunto.



Sobre a forma com que Alckmin tratou a crise da água, Giannazi afirma: “Nenhuma ação governamental foi tomada. Ao contrário, a crise foi ‘escondida’ para não prejudicar o processo de reeleição do governo estadual – um verdadeiro estelionato eleitoral praticado contra o cidadão paulista”, afirma o deputado, no documento.



O psolista entende que o governador teve “atitude omissa, revelada pela autoridade que recebeu ordem de inércia” e teria “praticado verdadeiro abuso do poder a ele conferido, na medida em que, objetivando o resultado da campanha eleitoral, deixou de agir como era seu dever, tomando medidas claras e propositivas para evitar o colapso do sistema hídrico paulista.”



Dilma Pena



Giannazi pede ao MPE que se investigue a conduta do governador Geraldo Alckmin (PSDB), para que este venha a perder seu mandato por omissão na conduta da crise hídrica. Porém, o deputado também solicita que a presidenta da Sabesp, Dima Pena, seja investigada por prevaricação.



“Ao declarar ter pleno conhecimento da seriedade e da gravidade da crise hídrica no estado, mas voluntariamente – ou movida por interesses políticos – deixar de tomar as medidas que lhe eram cabíveis e esperadas, praticou em tese o crime funcional de prevaricação”, afirma Giannazi.



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