Armínio sobre bancos públicos: 'Não sei bem o que vai sobrar'

Portal Plantão Brasil
14/10/2014 07:39

Armínio sobre bancos públicos: 'Não sei bem o que vai sobrar'

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696 visitas - Fonte: Brasil 247

Já nomeado ministro da Fazenda em um eventual governo de Aécio Neves (PSDB), Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, defende a redução do papel dos bancos públicos na economia brasileira. Em um áudio divulgado pelo blog O Cafezinho, ele chega a dizer que não sabe bem "o que vai sobrar no final da linha, talvez não muito".



No trecho da apresentação, Armínio afirma que o modelo brasileiro formado por "três grandes bancos públicos em atuação", BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, "não é um modelo favorável ao crescimento, ao desenvolvimento" do País. "Sabemos, da nossa própria história e da história universal dos bancos públicos", justifica.



Leia abaixo o post do Cafezinho e ouça o áudio:



Armínio Fraga defende redução dos bancos públicos



Por Miguel do Rosário



Arminio Fraga defende redução dos bancos públicos



Tem apenas 1 minuto.



Escute o áudio de Armínio Fraga, já "nomeado" por Aécio Neves como seu eventual ministro da Fazenda, defendendo redução do papel dos bancos públicos. Ao final, uma frase com reverberações sinistras: "não sei bem o que vai sobrar ao final da linha, talvez não muito".



É importante destacar que Fraga mente ao falar da "história" do crescimento.



Todos os países desenvolvidos cresceram com enormes investimentos públicos. E hoje, os países que mais crescem, são os que tem bancos públicos fortes, como China.



E os bancos privados são justamente os principais responsáveis pelas periódicas crises financeiras que vem drenando recursos do Estado para mãos de algumas instituições bancárias.



A acusação de que os bancos públicos são capturados por interesses "públicos e privados" é inconsequente, porque finge ignorar que o mesmo acontece, numa escala infinitamente superior, com os bancos privados.



Os bancos públicos são a salvaguarda da nossa soberania econômica e, portanto, também política.



Os bancos públicos são o único instrumento do povo para reduzir o spread bancário e os juros reais, coisas com as quais Fraga não se preocupa.



O Brasil já conhece Armínio Fraga. Ele foi presidente do Banco Central, e sua primeira medida foi elevar os juros para 45%.



Armínio Fraga foi um dos braços direitos de George Soros, apelidado de o "destruidor de países".



É, meus amigos e amigas, os abutres estão vindo para cá.



PS:



Armínio fala que o salário mínimo subiu demais.



O argumento de Armínio, de que é preciso guardar relação entre a produtividade e o salário, é uma falácia, porque o aumento do salário estimula, justamente, o aumento da produtividade do trabalhador. Não é culpa do mesmo se o empresário não investe em tecnologias que elevem a produtividade da firma.



Ao contrário, salários historicamente baixos sempre fizeram os empresários preferirem contratar "escravos" a investir em criatividade e inovação.





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