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Durante comício em Contagem (MG), presidente Dilma Rousseff voltou a condenar o vazamento do depoimento de ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e disse que não pretende demitir servidores citados como supostos envolvidos no esquema comandado pelo doleiro Alberto Youssef, como Sergio Machado, presidente da Transpetro (foto): “Eu não posso condenar ninguém sem provas. Eu não farei. Não tomarei esse tipo de medida demagógica pré-eleitoral. Demito quem tem culpa, não posso demitir quem não tem”
Em evento em Contagem, em Minas Gerais, a presidente Dilma Rousseff voltou a condenar neste sábado (11), o vazamento do depoimento de ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e disse que não pretende demitir servidores citados como supostos envolvidos no esquema comandado pelo doleiro Alberto Youssef.
Além de denunciar empreiteiras, o delator disse ter recebido propina até de Sergio Machado, presidente da Transpetro, que teria pago a ele R$ 500 mil.
“Eu não posso condenar ninguém sem provas. Eu não farei. Não tomarei esse tipo de medida demagógica pré-eleitoral. Demito quem tem culpa, não posso demitir quem não tem”, declarou.
Dilma afirmou que pediu informações sobre as investigações à Justiça e ao Ministério Público, mas teve o pedido negado. "Eu acho que qualquer denúncia tem de ser apurada, doa a quem doer. Apure-se tudo e sempre. Ninguém está livre de ser investigado, ao contrário do que acontecia ontem quando se engavetava ou não se investigava".
Ontem, ela classificou o episódio de golpe :"Eles sempre querem dar um golpe, disse a presidente referindo-se aos adversários do PSDB. E estão mesmo dando um golpe eleitoral com essa divulgação. Quem começou essa investigação fomos nós, enquanto eles tinham um filiado ao PSDB na chefia da Polícia Federal e um procurador-geral que era o engavetador geral da República, reagiu a presidente".
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