Presidente da Sabesp assegura: 'Não existe racionamento'

Portal Plantão Brasil
8/10/2014 14:35

Presidente da Sabesp assegura: 'Não existe racionamento'

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920 visitas - Fonte: Brasil 247

Em depoimento à CPI da Câmara Municipal de São Paulo, Dilma Pena afirmou que eventual falta de água noturna representa "administração da disponibilidade de água" por parte da empresa; companhia esclareceu em nota, divulgada em seguida, que há diferença entre "problemas pontuais" e "falta d´água generalizada"; a Sabesp estuda reduzir a vazão do Sistema Cantareira, que opera hoje em 5,5% de sua capacidade



A presidente da Sabesp, Dilma Pena, assegurou nesta quarta-feira 8 que não há racionamento de água no estado de São Paulo e que eventual falta do recurso no período da noite são "problemas pontuais", que atingem apenas de 1% a 2% do total da população.



"Não existe racionamento, existe administração da disponibilidade de água", disse Dilma, acrescentando que racionamento significa interrupção total da pressão. As afirmações foram feitas durante depoimento na CPI da Câmara Municipal de São Paulo que investiga os contratos da empresa com a capital paulista.



Ela disse aos parlamentares que o Sistema Cantareira, principal rede de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, vive a maior crise de sua história. Mas ressaltou que as obras para o uso da segunda cota da reserva técnica, que trará ao sistema mais 106 bilhões de litros de água, estarão prontas ainda nesse mês.



Em nota divulgada depois do depoimento, a empresa afirmou que existe diferença entre "problemas pontuais" e "falta d´água generalizada". Leia abaixo:



Como já foi esclarecido para a imprensa em várias oportunidades, problemas pontuais podem ocorrer em imóveis sem caixa d'água, o que descumpre a norma nacional, com caixa de tamanho inadequado para a quantidade de pessoas que vivem no local, por vazamentos ou por gatos na rede que abastece a região, por exemplo.



Cabe ressaltar que esse percentual da Sabesp é muito melhor do que o brasileiro e vem evoluindo ano a ano. Casos pontuais não configuram falta d'água generalizada, conforme destacou Dilma Pena. Tanto que, mesmo diante da pior crise hídrica da história, o número de reclamações de falta d'água registradas na Central de Atendimento da Sabesp diminuiu em 2014 em relação a 2013.



Diante da falta de chuvas, a Sabesp estuda reduzir a vazão do Cantareira. Leia abaixo na reportagem da Agência Brasil:



Nível do Cantareira cai para 5,5% e Sabesp estuda reduzir vazão



Fernanda Cruz - O superintendente de Produção de Águas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Marco Antonio Lopez Barros, admitiu que estuda reduzir a vazão do Sistema Cantareira. Os ministérios públicos Estadual e Federal já ajuizaram ação civil pública pedindo que o uso da água do Cantareira seja restringido.



De acordo com a Sabesp, a redução da vazão pode integrar o plano de contingência exigido pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) e pela Agência Nacional de Águas (ANA) para que comece a captação da segunda cota do volume morto. A companhia informou que o volume de redução da vazão ainda não foi estipulado.



Segundo medição da ANA, a vazão do Cantareira liberada para a Sabesp é hoje de 16,6 metros cúbicos por segundo. Ontem (7), estava em 17,27 metros cúbicos por segundo. Os volumes registram queda conforme a escassez de água aumenta. O nível total dos reservatórios do Cantareira continua preocupante e chegou hoje (8) a 5,5% da capacidade. Há um ano, o nível era 39,8%.



Esta é a maior crise hídrica da história de São Paulo. De acordo com o governo do estado, a partir do dia 30 deste mês, parte do volume do Sistema Guarapiranga passará a ser usada em complemento ao Cantareira.



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