Justiça pega Malafaia

Portal Plantão Brasil
4/10/2014 14:02

Justiça pega Malafaia

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1208 visitas - Fonte: Tijolaço

Passada as eleições, seria interessante que algum instituto eleitoral pesquisasse quantos votos o Pastor Malafaia obteve para sua candidata, Marina Silva, e quantos votos tirou de Dilma Rousseff, sua principal adversária.

E vice-versa.

Malafaia pode até ter conseguido cabalar alguns milhares de votos fundamentalistas para Marina, explorando o preconceito contra homossexuais, ainda forte no país, mas seguramente afastou milhões de eleitores da candidata do PSB, enojados com a proximidade entre ela e o símbolo maior da homofobia no país.

Felizmente, nem todo mundo recua diante da histeria malafaica.

O Judiciário brasileiro, por exemplo, acaba de pegar o pastor, afirmando que ele praticou um ato “ilegítimo e ilegal”.

Malafaia fez uma montagem de vídeo em que tenta associar a imagem de Dilma aos terroristas do Estado Islâmico.

Baixaria daquelas de fazer filme pornográfico parecer historinha infantil. Eu nem tenho curiosidade para chegar perto desse tipo de coisa, e tenho pena de quem, por razões religiosas ou políticas, é levado a respirar um chorume tão mal cheiroso.

Saiu agora, no Terra.

TSE tira do ar vídeo em que Malafaia associa Dilma ao EI

Na gravação, religioso insinua que a presidente estaria apoiando ações de grupos terroristas

Nesta sexta-feira, o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que um vídeo publicado pelo pastor Silas Malafaia seja imediatamente retirado da internet por conter “evidente degradação da imagem” de Dilma Rousseff. Na gravação, o religioso insinua que a presidente estaria apoiando ações de grupos terroristas voltados ao assassinato de cristãos.

A representação foi feita em nome da Coligação Com a Força do Povo e da candidata do PT à reeleição contra o Google Brasil e o pastor. Nela, os autores sustentaram que as manifestações contidas no vídeo configuram “abuso do direito de liberdade” e “ofendem direitos fundamentais”.

Em sua decisão, publicada no site do TSE, o ministro Herman Benjamin concluiu que, ao tentar vincular uma declaração da candidata a suposto apoio a grupos islâmicos terroristas, Malafaia degrada a imagem da presidente e incita, direta ou indiretamente, “animosidade entre grupos que professam religiões ou crenças diversas”.

“Há grande distância entre o uso informativo, para fins eleitorais, de falas e discursos de pessoas, algo mais do que legítimo, e a distorção ou infidelidade proposital às palavras e ao pensamento de quem se ataca, algo ilegítimo e ilegal”, ressaltou o relator. “E no vídeo ainda há veiculação de imagens violentíssimas de verdadeiros atos de guerra praticados por supostos grupos extremistas”, completou.



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