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Desde domingo, o presidenciável tucano Aécio Neves tem sido questionado por denúncia da ‘Folha de S. Paulo’ sobre suposto uso da máquina pública como governador de Minas Gerais para construir aeroporto em terras de sua família.
Ele teria gasto R$ 14 milhões em seu segundo mandato na obra em Cláudio (MG), mas alega que o terreno de seu tio-avô fora desapropriado para o fim.
Nesta sexta-feira, o jornal de Otavio Frias faz nova denúncia e aponta que, ao desapropriar a área, favoreceu o fazendeiro Mucio Tolentino em uma pendência judicial que se arrasta há mais de uma década.
O fazendeiro é réu numa ação movida pelo Ministério Público estadual que o obriga devolver aos cofres públicos o dinheiro gasto pelo Estado na construção de uma pista de pouso existente no local antes de o aeroporto ser feito pelo governo de Aécio.
Desde então, a área foi bloqueada para venda na Justiça. Com a desapropriação, feita sete anos depois, ele ganhou o direito de receber do Estado pelo menos R$ 1 milhão de indenização.
O colunista Chico de Gois também aponta que o governo de MG, na gestão do tucano, reformou pista em Montezuma, onde seu pai, o ex-deputado federal Aécio Cunha, fundou uma agropecuária.
O governo de Minas informou que o aeroporto foi construído há 30 anos e, nos últimos 12, passou por melhorias. A última custou R$ 309 mil para “melhorias na pista de pouso existente”. O governo sustenta ainda que Montezuma “está situada em uma das regiões mais pobres do estado e tem como principal eixo estratégico para o seu desenvolvimento a atividade turística a ser desenvolvida a partir do balneário de água quente”.
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