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Acionistas do Itaú e da Natura, Neca Setubal e Guilherme Leal bancaram praticamente todos os custos do Instituto Democracia e Sustentabilidade, criado por Marina Silva; ambos deram R$ 6,8 milhões, em cotas idênticas de R$ 3,4 milhões, dos R$ 7 milhões arrecadados pela entidade desde 2010; revelação foi feita pela ex-secretária-executiva da ONG, Alexandra Reschke, ao jornalista Thiago Herdy, do jornal O Globo; tanto o Itaú quanto a Natura foram multados pela Receita Federal durante o governo Dilma; o banco em R$ 18,7 bilhões e a produtora de cosméticos em R$ 628 milhões; Neca, que fala em nome da candidata sobre temas como a independência do Banco Central, também doou mais R$ 1 milhão para outra entidade criada pela ex-senadora, o Instituto Marina Silva
os R$ 7 milhões arrecadados desde 2010 pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), uma das ONGs de Marina Silva, 97,1% vieram de dois empresários que têm participação ativa em sua campanha: Neca Setubal, a herdeira do Itaú que coordena o seu programa de governo, e Guilherme Leal, um dos sócios da fabricante de cosméticos Natura. Cada um contribuiu com cerca de R$ 3,4 milhões, segundo a ex-secretária-executiva da entidade, Alexandra Reschke.
A revelação foi feita por ela ao jornalista Thiago Herdy, do jornal O Globo, e publicada nesta terça-feira pelo jornal. Procurado pelo jornal, Leal confirmou ter feito a doação de R$ 3,4 milhões. Neca, que concedeu entrevistas falando em nome da candidata do PSB e defendendo temas como a independência do Banco Central, confirmou a doação, mas não o valor.
A doação de Neca não se restringe ao IDS. Ela também bancou 83% dos custos de outra ONG da candidata do PSB, o Instituto Marina Silva, com uma doação de R$ 1 milhão em 2013.
Na entrevista ao Globo, Guilherme Leal afirmou que "ideais debatidas e consensuadas no IDS são convergentes com o ideário de Marina". Neca Setubal, por sua vez, já foi presidente da entidade, que a tem como uma das principais mantenedoras.
Durante o governo da presidente Dilma, tanto o Itaú quanto a Natura foram autuados pela Receita Federal por suposta sonegação de impostos. O banco, em R$ 18,7 bilhões, pelos efeitos da incorporação do Unibanco. A fabricante de cosméticos, em R$ 628 milhões.
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