Projeção do BC de crescimento do PIB cai para 0,7%

Portal Plantão Brasil
29/9/2014 13:43

Projeção do BC de crescimento do PIB cai para 0,7%

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De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta segunda-feira 29, o crescimento da economia brasileira deve apresentar expansão de 0,7%, ante a previsão anterior de 1,6%; inflação deve ficar em 6,3%, 0,1 ponto percentual abaixo da projeção do BC divulgada em junho



O Banco Central (BC) reduziu a projeção de crescimento da economia para este ano. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (29), o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos, deve apresentar expansão de 0,7%, ante a previsão anterior de 1,6%.



De acordo com o BC, a produção agropecuária deverá crescer 2,3% – a estimativa anterior era 2,8%. A produção da indústria deverá recuar 1,6%, contra a previsão anterior de retração de 0,4%. O crescimento do setor de serviços caiu de 2% para 1,2%.



O consumo das famílias deve crescer 1,6%, contra 2% previstos em junho. Os investimentos – Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – devem apresentar retração 6,5%, ante 2,4% previstos em junho. A projeção para o consumo do governo passou de 2,1% para 1,7%.



As projeções para as exportações e as importações foram revisadas de 2,3% para 3,6%, e de 0,6% para 1%, respectivamente.



Para o período de 12 meses encerrado em junho de 2015, a estimativa de crescimento do BC para o PIB é 1,2%.



BC revisa projeção de inflação para 6,3% este ano



O Banco Central (BC) revisou a projeção para a inflação este ano. Na estimativa do BC, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 6,3%, 0,1 ponto percentual abaixo da projeção do BC divulgada em junho, de 6,4%. Essa estimativa está no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (29).



Em 2015, a inflação deve recuar e encerrar o período em 5,8%, ante 5,7% previstos em junho. Em 12 meses acumulados no final do terceiro trimestre de 2016, a projeção ficou em 5%.



Essas projeções são do cenário de referência, em que o BC levou em consideração informações disponíveis até o último dia 5 deste mês para fazer as estimativas. Nesse cenário, foram considerados o dólar a R$2,25 e a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano.



O BC também divulga os dados do cenário de mercado, com estimativas para a taxa de câmbio e a Selic. No cenário de mercado, a previsão para a inflação também neste ano é 6,3% – 0,1 ponto percentual abaixo da estimativa de março (6,4%). Em 2015, a projeção é 6,1% e, em 12 meses acumulados no final do terceiro trimestre de 2016, 5,2%.



As estimativas de inflação estão acima do centro da meta, de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem como limite superior 6,5%.



Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.



O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A Selic passou por um ciclo de nove altas seguidas, até abril, quando foi ajustada para 11% ao ano. Em maio, julho e setembro, o Copom decidiu manter a Selic em 11% ao ano.



No cenário de referência, reduziu a probabilidade estimada de a inflação ultrapassar o limite superior da meta, este ano. Essa probabilidade ficou em 37%, este ano, e em 2015, em 31%. Em junho, essa probabilidade era 46%, este ano, e 30%, em 2015.



No cenário de mercado, essa probabilidade ficou em cerca de 37%, este ano, e em 39%, em 2015. Em junho, essa probabilidade estava em 48% e em 38%, respectivamente.



BC projeta redução em tarifa de telefonia fixa e aumento no preço da energia



O Banco Central projeta redução de 6,3% nos preços das tarifas de telefonia fixa e aumento de 16,8% nas de eletricidade, este ano. A informação consta do Relatório de Inflação, divulgado hoje (29).



Para o conjunto dos preços, a estimativa é 5%, mesmo valor considerado no relatório divulgado em junho. Essa projeção inclui variações ocorridas, até agosto, nos preços da gasolina (0,2%) e do botijão de gás (0,3%), além das projeções para telefonia fixa e eletricidade.



Em 2015, o reajuste dos preços administrados deve chegar a 6%, mesma projeção anterior. Em 2016, a estimativa é 4,9%, ante 4,5% previstos em junho.





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