NYT: Dilma estava certa, Miriam Leitão, errada

Portal Plantão Brasil
25/9/2014 13:04

NYT: Dilma estava certa, Miriam Leitão, errada

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979 visitas - Fonte: Brasil 247

Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, presidente Dilma disse que a economia da Alemanha não ia bem, mas foi rebatida por Miriam Leitão, que insistiu que o país cresceria 1,5% esse ano, mais que o Brasil; reportagem publicada pelo New York Times aponta que um dos principais indicadores de confiança da mais forte economia da zona do euro caiu mais que o esperado, reforçando a estagnação da atividade econômica e a ameaça de o país entrar em recessão





Reportagem publicada pelo jornal mais importante do mundo, o The New York Times, reforça que a presidente Dilma Rousseff estava correta durante sabatina no Bom Dia Brasil, da TV Globo, na última segunda-feira 22, enquanto a jornalista Miriam Leitão, que contestou os dados da presidente, errada.



A discordância de números e as interrupções foram fatores frequentes na entrevista de meia hora, exibida na íntegra pela emissora. Quando Dilma falou que a economia alemã ia mal, Miriam discordou, rebatendo que a mais forte economia da zona euro cresceria 1,5% esse ano, mais que o Brasil, cujo mercado espera crescimento de 0,3%.



A entrevistadora, no entanto, se referia à expectativa de crescimento da Alemanha, não um avanço real no PIB. Dilma disse que o país europeu havia crescido apenas 0,8% no segundo trimestre desse ano, dado que já foi calculado e divulgado oficialmente.



A reportagem do NYT aponta que um dos principais indicadores de confiança das empresas alemãs caiu na terça-feira mais do que o esperado, para o patamar mais baixo desde 2012, intensificando assim os temores de que a economia do país esteja ameaçada de entrar em recessão.



"A economia alemã já registrou um declínio no segundo trimestre, quando a produção caiu 0,2% em comparação com o trimestre anterior. Outro declínio trimestral consecutivo colocará o país em recessão", diz a matéria, sobre a economia que, como diz o jornal, serviu de âncora para o restante da zona do euro durante quatro anos de crise intermitente e de crescimento irregular.



A crise internacional é justificativa frequente da presidente Dilma para o baixo crescimento do PIB brasileiro. Com alguns adendos: enquanto países europeus desempregava, o Brasil criava empregos, aumentava a renda, mantinha os investimentos em infraestrutura e mantinha a redução da desigualdade. A tese é rebatida por economistas e políticos da oposição. Mas não parece estar nem um pouco incorreta. Os dados da economia alemã são prova disso.



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