Aécio atalha Marina em MG a dez dias do tudo ou nada

Portal Plantão Brasil
25/9/2014 12:54

Aécio atalha Marina em MG a dez dias do tudo ou nada

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Resultado sem meio termo diante do candidato do PSDB; ou Aécio Neves chega ao segundo turno e confirma seu comando sobre o partido que preside, na estratégica posição de ser o voto útil contra o PT no 2º turno; ou a terceira posição, atrás de Dilma Rousseff e Marina Silva devolverá o comando aos tucanos paulistas, que já veem Geraldo Alckmin reeleito governador e candidato automático a presidente em 2018; nas bombas que a segunda delação premiada da Operação Lava Jato, a ser iniciada pelo doleiro Alberto Yousseff, pode lançar sobre os adversários e no peso eleitoral de Minas Gerais, onde fez campanha nos últimos sete dias, o neto de Tancredo luta; tucanos acreditam que ele está a apenas cinco pontos de distância de Marina; ajuste de discurso e estratégia na fase final da eleição valem para ele resultado de tudo ou nada



Neste exato momento, a julgar pelas pesquisas de opinião, Aécio Neves não tem nada nas mãos. Mas pode ter tudo. Com entre 15% e 20% das intenções de voto, segundo as pesquisas de opinião, na terceira posição da corrida eleitoral a 10 dias da bandeirada de chegada, ele verá sua liderança no PSDB ser imediatamente transferida ao governador Geraldo Alckmin, de São Paulo. Os tucanos paulista já veem Alckmin reeleito e candidato automático à Presidência, em 2018, caso Aécio não chegue ao segundo turno.



Mas se Aécio chegar lá...Então, será o repositário do voto útil contra o PT, não apenas da presidente Dilma Rousseff, mas também do ex-presidente Lula. Com chances abertas na segunda volta, o ex-governador de Minas teria amplas condições de costurar uma grande aliança, ampla o suficiente para salvaguardá-lo com força até a próxima disputa nacional.



Tudo, para Aécio, seria um avanço sobre Marina Silva, do PSB, e uma espetacular virada em cima de Dilma.



Entre os dois caminhos, o candidato optou por se refugiar em Minas Gerais. Nos últimos sete dias, ele esteve sete vezes em seu Estado natal. Não se tratou, como se viu, de uma fuga da luta, ao contrário. Com a estratégia, Aécio conseguiu subir nas pesquisas e se aproximar, perigosamente para Marina, do segundo lugar. O movimento, no entanto, precisa ser completado por outro para dar certo: um fato novo.



Para Aécio, essa novidade parece estar a caminho na forma da segunda delação premiada da Operação Lava Jato, do doleiro Alberto Yousseff. Podendo começar a qualquer momento, e com altas chances de ter suas primeiras revelações vazadas muito rapidamente para a mídia, a delação é um elemento que anima o candidato tucano. Especialmente pelo potencial que pode se realizar de atingir, mais uma vez, o ex-governador Eduardo Campos, que fora citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.



O eventual novo tiro sobre a classe política, mas mais diretamente em cima do PT e do PSB, pode não ter impacto para mudar o quadro eleitoral. Aécio, porém, não pode fazer muito diferente disso.



Ao escolher Minas, seus estrategistas avaliaram que o que pode ter sido feito por Aécio pela unidade dos tucanos foi feito. De fato, antes de se lançar oficialmente na estrada eleitoral, o neto de Tancredo Neves percorreu todas as seções estaduais do seu partido, falou um a um com todos os principais dirigentes e deu provas de empenho pessoal e todas, sem exceção, etapas da corrida. No início da reta final, porém, chefes partidários precisaram pedir garra ao partido, que estaria confuso em razão da força com que Marina Silva surgiu na disputa – e a com a própria vacilação de ícones tucanos quanto a ela, como a do presidente Fernando Henrique, um dos que pedem garra agora, mas que cinco semanas ainda falava em não "melindrar Marina".



Em meio a esse turbilhão, crescendo em Minas sob a condição, porém, de ter deixado portas abertas nos demais 26 Estados, Aécio vive um momento decisivo de sua carreira. Ele pode sair da eleição como o homem a ser observado de perto nos próximos quatro anos, ou apenas mais um tabuleiro.



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