Deputados prejudicaram professores em Minas Gerais

Portal Plantão Brasil
15/9/2014 01:35

Deputados prejudicaram professores em Minas Gerais

Agora sofrem rejeição de grande parte da categoria

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2296 visitas - Fonte: Sind-Ute MG

Um fator que parece ignorado pelas autoridades mineiras está sendo

a rejeição aos políticos mineiros que nos últimos anos prejudicaram

a categoria dos professores.

Embora contem com a "máquina do Estado" nas mãos, a insatisfação da

categoria se mostra na internet e manifestações de apoio à candidatos contrários aos da base de Aécio Neves e Pimenta da Veiga.



Professores da rede pública de ensino de Minas Gerais estavam na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde seria votado o substutivo do projeto de lei enviado pelo governo Anastasia com as novas propostas de remuneração para os professores, que estabelece o subsídio como única forma de remuneração, extinguindo o sistema de vencimento básico (piso salarial com benefícios).

Com a mobilização dos professores no dia 22/11/11 a votação acabou não acontecendo. A segurança no prédio da ALMG foi reforçado pela Polícia Militar, conforme informou a assessoria da Casa.

No dia 23 os deputados acabaram votando favoráveis ao governo e contra a vontade dos professores.

Os deputados estão nessa lista:



Alencar da Silveira Jr. (PDT), Ana Maria Resende (PSDB),

Anselmo José Domingos (PTC), Antônio Carlos Arantes (PSC),

Antônio Lerin (PSB), Arlen Santiago (PTB), Bonifácio Mourão (PSDB)

Bosco (PTB), Célio Moreira (PSDB), Dalmo Ribeiro (PSDB),

Deiró Marra (PR), Délio Malheiros (PV), Doutor Viana (DEM),

Doutor Wilson Batista (PSL), Duílio de Castro (PMN),

Carlos Henrique (PRB), Carlos Mosconi (PSDB), Cassio Soares (PRTB)

Fabiano Tolentino (PRTB), Fabio Cherm (PSL), Fred Costa (PHS)

Gilverto Abramo (PRB), Gustavo Corrêa (DEM), Gustavo Valadares (DEM)

Gustavo Valadares (DEM) Gustavo Perrela (PDT), Hélio Gomes (PSD)

Hélio Gomes (PSD) Henly Tarquinio (PV), Inácio Franco (PV)

Jairo Lessa (DEM), João Leite (PSDB) João Vitor Xavier (PRP)

José Henrique (PMDB), Juninho Araújo (PTB). Leonardo Moreira (PSDB)

Luiz Carlos Miranda (PDT), Luiz Henrique (PSDB), Luiz Humberto (PSDB), Luzia Ferreira (PPS), Marques Abreu (PTB), Neider Moreira (PSB), Neilando Pimenta (PHS), Pinduca Ferreira (PP) Romel Anízio (PP), Rômulo Veneroso (PV), Rômulo Veigas (PSDB), Sebastião Costa (PPS), Tenente Lúcio (PDT), Tiago Ulisses (PV), Zé Maia (PSDB),

Duarde Bechir (PMN)





Segundo Beatriz Cerqueira, representante dos professores, durante a negociação com a categoria, o Estado aceitou que o servidor optasse pelo piso salarial ou pelo subsídio como forma de pagamento.

O que aconteceu no entanto foi outra coisa:

governo impôs uma nova forma remuneratória que vai acabar com a carreira do servidor em educação.

Nessa proposta aprovada o Governo de Minas proporiconou aumento salarial como já era previsto desde a aprovação do Piso Nacional do Governo Federal, mas além do valor ficar abaixo do esperado, o

governo unificou a forma de pagamento com todos os benefícios incorporados ao vencimento.



Os prejuízos aos professores foram enormes nesse sentido.

Entre outros prejuízos enfrentados pela categoria é o direito

à férias prêmio, que após impor nos últimos anos que não pode

ser tirada no primeiro semestre, e no segundo semestre um número

limitado de servidores podem usufruir do benefício, milhares de professores ficam na lista de espera.



O governo alega que optou por esse regime para unificar as remunerações e ter uma maior transparência.



A PM, ao ver a proposta do governo mineiro de mudança de seu pagamento passar também para subsídio como aconteceu com os professores, fez pressão contra o governo e teve sua vontade atendida.

Por que os professores não tiveram o mesmo direito?



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