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Empresário Eike Batista foi acusado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro de manipulação e uso indevido de informação privilegiada contra o mercado de capitais com ações da petroleira OGX; crimes podem gerar pena de até 13 anos de reclusão; órgão pede ainda o bloqueio dos bens de Eike e dos imóveis doados aos filhos Thor e Olin e a mulher Flávia Sampaio, somando até R$ 1,5 bilhão, para futura indenização dos prejuízos causados
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro denunciou o empresário Eike Batista por dois crimes contra o mercado de capitais. Ele é acusado de manipulação e uso indevido de informação privilegiada (artigos 27-C e 27-D da Lei 6.385/76), que podem gerar pena de até 13 anos de reclusão.
Eike teria simulado a injeção de US$ 1 bilhão em uma de suas empresas por meio de compra de ações da OGX. O empresário também chegou a lucrar mais de $ 260 milhões com a venda de ações da OGX por meio de informações que não foram divulgadas ao mercado.
O MPF pede ainda o bloqueio dos bens de Eike e de imóveis doados aos filhos Thor e Olin e a mulher Flávia Sampaio, somando até R$ 1,5 bilhão, para futura indenização dos prejuízos causados.
“A quantia equivale ao prejuízo suportado pelo mercado de ações em consequência da conduta criminosa protagonizada pelo denunciado”, explicam os procuradores da República Rodrigo Ramos Poerson e Orlando Monteiro da Cunha, autores da denúncia.
O MP de São Paulo também quer investigar se houve omissão da BM&FBovespa em relação às irregularidades cometidas pela petroleira OGX, de Eike.
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