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Mensagens interceptadas pela PF apontaram, em abril desse ano, que houve repasses do doleiro a Clementino de Souza Coelho, irmão de Fernando Bezerra Coelho, braço-direito de Eduardo Campos e dirigente do PSB; em e-mails, Clementino cobrou de Alberto Youssef, a quem chamava de "primo", depósitos para ele, a mulher e o filho; em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa cita Campos como um dos governadores beneficiado pelo esquema de Youssef, ligando o caso à compra do jato fantasma em que estava o ex-governador quando morreu
Em seu acordo de delação premiada com a Justiça, o ex-diretor da Petrobras cita o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos como um dos beneficiados por esquema de corrupção operado pelo doleiro Alberto Youssef. A ligação leva à compra do jato utilizado pela campanha do PSB e pago por empresas fantasmas (leia aqui).
Outra denúncia, feita em abril desse ano, já havia ligado um grande aliado de Campos ao doleiro. E-mails interceptados pela Polícia Federal na Operação Lava Jato revelaram que o irmão de Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro da Integração e dirigente do PSB, pedia dinheiro a Youssef.
Nas mensagens, Clementino de Souza Coelho cobra que sejam feitas transferências para ele, sua mulher e filho. Clementino presidiu por uma no a Codevasf, empresa pública ligada ao Ministério da Integração Nacional. Foi colocado no cargo pelo irmão, quando este comandava a pasta.
Em um e-mail de janeiro desse ano, ele chama Youssef de "primo" e envia dados bancários, pedindo repasses com a seguinte mensagem: "assim sendo fica: Fabio 30, Maria aprx 35, joao 60". A polícia identificou que Maria era a mulher de Clementino e João, seu filho. Fábio é descrito como Fábio Leivas, que a PF não diz quem é.
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