Marina corrige rota e diz que 'pré-sal será mantido'

Portal Plantão Brasil
3/9/2014 13:38

Marina corrige rota e diz que 'pré-sal será mantido'

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465 visitas - Fonte: Brasil 247

Candidata do PSB responde que "não é verdade" que ela não tratará a exploração do pré-sal como prioridade, mas declarou que "também haverá outras prioridades" em relação a fontes de energia, como etanol, eólica e biomassa; em sabatina ao portal G1, nesta manhã, Marina Silva reafirmou ser contra a reeleição e que pretende governar o País por quatro anos; questionada sobre a situação legal do jatinho em que ex-governador Eduardo Campos, do PSB, morreu, ela respondeu que caso "está sendo declarado na conta do Eduardo no TSE"; sobre se aceitará apoio do PSDB num eventual segundo turno, disse que "assunto de segundo turno a gente trata no segundo turno"; a respeito de chances de vencer a disputa em primeiro turno, fez uma imagem: "Devemos andar de sandálias com solas de algodão", fazendo menção ao cuidado que deve ter com este tema: "Quem decide é o cidadão"; candidata voltou a afirmar que pretende governar com "pessoas de bem"



A candidata do PSB, Marina Silva, afirmou não ser verdadeira a afirmação de que ela não irá tratar o pré-sal como prioridade caso seja eleita presidente da República. "O pré-sal continua com a prioridade, mas também haverá outras prioridades", disse a presidenciável nesta quarta-feira 3, em sabatina ao portal G1, da Globo. Segundo ela, os recursos para a exploração "serão mantidos".



No último debate presidencial, realizado por Folha, Uol, SBT e Jovem Pan, a presidente Dilma Rousseff questionou Marina sobre o fato de ela não tratar com prioridade essa "riqueza tão invejada pelo mundo". Hoje, Marina reafirmou que pretende investigar em outras fontes de energia, como etanol, eólica e de biomassa, mas que, para isso, não é necessário transferir recursos.



"Não há necessidade de tirar recursos do pré-sal para investir no etanol. O pré-sal vai gerar riquezas para investir em educação, tecnologia e inovação para que possamos investir em outras fontes", disse Marina aos jornalistas Tonico Ferreira, da TV Globo, e Nathalia Passarinho, do G1. Ela também disse que, em um eventual governo, pretende "corrigir as políticas erráticas que foram tomadas em relação aos combustíveis".



Questionada sobre o uso, pelo PSB, do avião comprado por empresas fantasmas, Marina afirmou que ele "está sendo declarado na conta do Eduardo [Campos, que morreu na tragédia com o jato]. Já foi encaminhado para a Justiça dessa forma e, além do esforço que o partido fez para dar todos os esclarecimentos, existe uma investigação da Polícia Federal em relação à problemática dos empresários (...). A declaração do uso do serviço é na conta do candidato e acreditamos que isso está esclarecido", disse.



Marina voltou a dizer que não há contradição em sua aliança com Beto Albuquerque (PSB), candidato a vice, por ele ter aceitado doações de campanha da indústria de armas, o que vai contra os princípios da presidenciável. Segundo Marina, "a aliança se baseia no programa – que eu e Eduardo acordamos" e está "inteiramente coerente com a nova política". A candidata ressaltou que "é um engano imaginar" que a nova política será feita por ela ou pelo vice. "É a sociedade brasileira [quem fará]".



Sobre se aceitará apoio do PSDB num eventual segundo turno, disse que "assunto de segundo turno a gente trata no segundo turno", acrescentando que "respeita os adversários". Quanto às chances de vencer em primeiro turno, fez uma imagem: "devemos andar de sandálias com solas de algodão", fazendo menção ao cuidado que deve ter com este tema: "quem decide é o cidadão". Marina Silva voltou a afirmar que pretende governar com "pessoas de bem", que é contra a reeleição - "meu governo será de quatro anos" - e insistiu por diversas vezes que pretende "corrigir os erros" do governo Dilma.



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