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Prefeitos de cidades pequenas e médias também são foco da ofensiva do Planalto; de dentro e fora da base aliada, muitos são gratos à presidente Dilma Rousseff por doações de máquinas aos municípios e pelo programa Mais Médicos; articulação com empresários pretende alertar sobre riscos de instabilidade política diante da falta de apoio congressual de Marina Silva; de igual importância é a tentativa de conter a adesão das igrejas evangélicas à candidata do PSB; "O governo pretende acenar com a oferta das mesmas isenções tributárias já garantidas à Igreja Católicas", afirma Tereza Cruvinel, em seu blog no 247; jornalista acredita que medidas "podem ajudar a presidente, principalmente num segundo turno", mas desafio "continua sendo o de comunicar-se com o grande eleitorado"
O Palácio do Planalto começa a colocar em prática um plano de contenção do crescimento da presidenciável pelo PSB, Marina Silva, em favor da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT). Segundo a jornalista Tereza Cruvinel, em seu blog no 247, uma importante ofensiva é junto aos prefeitos. Outra ação já está em curso com os empresários e uma terceira acena para as igrejas evangélicas.
Ao falar dos prefeitos, a jornalista lembra a importância desse grupo para a reeleição de Dilma. "Não é segredo para ninguém que eles ainda são fortes indutores do voto em cidades do interior, onde os 'currais' eleitorais sobrevivem com outra roupagem", escreve ela. O Planalto irá se valer da gratidão de boa parte dos prefeitos com a presidente em razão da doação de máquinas aos municípios, aumento do porcentual do Fundo de Participação dos Municípios e do programa Mais Médicos.
O plano mira não apenas prefeitos de partidos da base governista, mas também do PSDB de Aécio Neves e até do PSB de Marina Silva. "Todos eles estão preocupados com a criação de condições para se reelegerem daqui a dois anos", lembra Tereza.
Com os empresários, a ação visa, além de propor medidas concretas, como aumento da oferta de crédito para investimentos, "insistir no risco-Marina para a economia e a preservação do ambiente de confiança no Brasil". A articulação, que segundo a jornalista "já está em curso", tem o ex-presidente Lula como um dos interlocutores, auxiliado pelo ex-ministro da Fazenda de seu governo, Antônio Palocci.
Em terceiro vem a tentativa em conter a adesão das igrejas evangélicas à candidata do PSB, que frequenta a Assembleia de Deus. "O Governo pretende acenar com a oferta das mesmas isenções tributárias já garantidas à Igreja Católicas. Mantendo Dilma, é claro, longe de temas perigosos como aborto e união de homoafetiva".
Na avaliação de Tereza Cruvinel, essas são medidas "que podem ajudar a presidente, principalmente num segundo turno que já se desenha claramente entre ela e Marina Silva". O desafio, porém, "continua sendo o de comunicar-se com o grande eleitorado".
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