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Colunista do Estadão afirma que linguagem da candidata do PSB "consiste em dizer platitudes com convicção, vender generalidades com ar de novidade e evitar especificidades para não assumir compromissos"; no episódio que voltou atrás sobre a causa gay, José Roberto de Toledo diz que Marina Silva deixou o texto "ambíguo e genérico suficiente para agradar Silas Malafaia"
A linguagem de Marina Silva "consiste em dizer platitudes com convicção, vender generalidades com ar de novidade e evitar especificidades para não assumir compromissos", define o colunista do Estadão José Roberto de Toledo, que apelida o idioma de "osmarinês". "Não é porque o diabo mora nos detalhes que o divino há de ser genérico. Muito ao contrário", diz ele.
O capítulo sobre o direito dos homossexuais e a questão do aborto no programa de governo da candidata, por exemplo, lembra Toledo, era "cristalino nas suas propostas". Mas quando Marina foi confrontada pelos líderes evangélicos, saiu com um genérico e insignificante "o Estado é laico". A alteração deixou o texto "ambíguo e genérico o suficiente para agradar Silas Malafaia".
"Ceder no conteúdo para ganhar votos é a essência da política de compromisso", afirma Toledo. "A candidata chama isso de 'nova política', e seus eleitores podem até acreditar. O marketing e a fé são livres. Só não se deve esperar milagres pela adoção de uma novilíngua".
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