710 visitas - Fonte: Tijolaço
Como este blog antecipou ontem, o impacto causado pela entrada, em clima de comoção, de Marina Silva na disputa presidencial e o desastre no primeiro programa de televisão colocaram a candidatura Aécio Neves em clima de alerta vermelho – se é que o Rodrigo Constantino não vai dizer que alerta vermelho é conspiração comunista.
Ontem à noite, reuniram-se Aécio, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso para decidir o que fazer.
A ausência de José Serra, por sinal, é daqueles silêncios eloquentes, não é?
Parece que só mesmo a Polícia, agora, quer ouvir o outrora grão-tucano.
De qualquer forma, está claro que os porta-vozes do tucanato na mídia vão ensaiar um discurso inverso àquele que tiveram nos primeiros dias depois da morte de Eduardo Campos.
Merval Pereira já o adota, comparando Marina Silva a Fernando Collor.
Mas nem ele nem a mídia estão dispostos a deixar de promover Marina à condição de “favorita”.
Ela própria já se colocou assim e está “espanando” quem não lhe prestar reverência.
Na Folha, o ex-coordenador da campanha de Eduardo Campos, Carlos Siqueira, deixa bem claro porque disse adeus à candidata.:
“”Pela maneira grosseira como ela me tratou. Eu havia anunciado que minha função estava encerrada com a morte do meu amigo. Na reunião [de quarta-feira (20)] ela foi muito deselegante comigo. Eu disse que não aceitaria aquilo e afirmei: ‘a senhora está cortada das minhas relações pessoais”.
Algo me diz, porém, que isso vão haver traumas.
E no próximo post você verá porque.
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