529 visitas - Fonte: Rede Brasil Atual
O presidente interino do PSB, Roberto Amaral, convocou uma reunião da executiva nacional do partido para a próxima quarta-feira (20), em Brasília, para definir se manterá ou não candidatura própria à Presidência da República após a morte do presidente da sigla e candidato ao planalto, Eduardo Campos, em acidente aéreo na cidade de Santos, na última quarta-feira (13). "A tendência é o partido ter candidato", disse Amaral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O nome mais forte para encabeçar a chapa é o da atual vice, Marina Silva, apesar da resistência de alguns setores do partido. Na quinta-feira (14), o irmão de Campos, Antônio Campos, defendeu que a ex-ministra do Meio Ambiente deveria ser a candidata do partido. “Tenho convicção que essa seria a vontade de Eduardo”, escreveu em carta aberta. O prazo para indicação da nova chapa encerra-se no dia 23.
A mídia tradicional especulou também que a viúva, Renata Campos, estaria a favor de Marina.
Além da família, dirigentes dos outros quatro partidos que integram a coligação – PHS, PRP, PPL e PSL – também defendem a candidatura da ex-ministra. O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse que considera natural Marina assumir o lugar de Campos.
Os dirigentes do PSB, no entanto, reivindicam garantias de que a candidata não vá interferir nas coligações estaduais. Em São Paulo, por exemplo, ela era contrária à aliança com o governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB), que cedeu a vice para o deputado Márcio França.
O partido também aguarda o resultado de pesquisa do instituto Datafolha, que excluiu o nome de Campos e considerou cenários com e sem Marina como candidata, agendada para divulgação na próxima segunda-feira (18).
Em 2010, Marina foi candidata pelo Partido Verde e obteve 19,33% de votos, o equivalente a pouco mais 19,6 milhões.
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