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Companheira de Eduardo Campos desde os 13 anos, a viúva Renata tenta se manter firme diante dos cinco filhos; revelou a amigos que todos estavam tão felizes antes do acidente que nada indicava que algo ruim pudesse ocorrer; depois de o cunhado, Antônio Campos, declarar publicamente apoio para que Marina Silva assuma chapa do PSB, ela sinaliza que ex-senadora é a candidata natural para dar continuidade ao projeto do marido
Firme e serena, a viúva de Eduardo Campos (PSB) procura se manter forte diante dos cinco filhos. Renata e Eduardo estavam juntos desde os 13 anos e passou a última noite ao lado do presidenciável socialista jantando de mãos dadas, no Rio de Janeiro.
Optou em não seguir o marido a Santos com o caçula Miguel, na viagem em que perderia sua vida num acidente de avião, para voltar a Pernambuco e cuidar dos outros filhos. Foi acompanhada por Rodrigo Molina, o sobrinho de Campos.
"Não parece verdade", repete ela com frequência aos familiares. Segundo ela, todos estavam tão felizes e confiantes que nada indicava algo ruim. "Por isso estou com essa sensação de que a morte bateu na porta errada. Não era para ser eles. Não era."
Ainda abalada pela tragédia, Renata já sinaliza apoio para que Marina Silva substitua o marido na disputa, para dar continuidade a seu projeto. Seu voto terá grande peso na decisão do PSB. O único irmão de Eduardo, Antônio Campos, foi o primeiro integrante da família a se pronunciar sobre o assunto.
"Tenho convicção de que essa seria a vontade de Eduardo", disse, antes de ser reprendido no PSB.
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