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O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, criticou a situação do pronto-socorro (PS) da Santa Casa de São Paulo e afirmou que a liberação de urgência de R$ 3 milhões pelo governo do Estado foi apenas um “tapa-buraco” que não resolve o problema.
No dia 22 de julho, o PS foi fechado por 30 horas devido à falta de materiais básicos, decorrente de uma dívida de R$ 50 milhões com fornecedores.
“O problema não está resolvido. Houve aí um tapa-buraco. O que precisa realmente é haver uma solução definitiva para a Santa Casa de São Paulo”, disse Skaf após reunião com o provedor da instituição, Kalil Rocha Abdalla.
Skaf afirma que o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) foi omisso e criticou o que chamou de “falta de gestão”.
“Houve uma alerta de que ia se chegar a uma situação insustentável. Então cabe ao governo prevenir, planejar e resolver os problemas antes que eles apareçam. O papel de um governador é ser o maestro da orquestra”, disse. Ele também acusou o governador de tentar empurrar sua responsabilidade ao governo federal: “É preciso assumir a responsabilidade. A Santa Casa de São Paulo está ligada ao governo do Estado de São Paulo, então não tem jogo de empurra. Não pode o governador empurrar a culpa em ninguém”, concluiu.
Segundo Skaf, se eleito, irá propor a isenção do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para hospitais filantrópicos, como é o caso da Santa Casa – segundo ele, hoje esse imposto é de 18%.
“Minha proposta concreta seria tirar o ICMS das compras dos hospitais filantrópicos de São Paulo que atendem o SUS (Sistema Único de Saúde). Um produto que vem com 18% de ICMS custa para a Santa Casa 18% a mais”, afirmou.
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