622 visitas - Fonte: Tijolaço
O candidato do PSB, Eduardo Campos, disse ao Estadão que não vê motivos para, no caso de ser eleito, sua mãe, Ana Arraes, afastar-se do cargo de Ministra do Tribunal de Contas da União.
De fato, não haveria motivos legais, porque não é o caso de nomeação pelo parente, embora uma leitura estendida da figura judicial do impedimento pudesse ser invocada.
Mas motivos de ordem ética e moral haveria, em proporções gigantescas.
Afinal, é o Tribunal que avalia e julga as contas do Presidente da república e de seus auxiliares.
No caso, do filho e da turma do filho.
O que mamãe diria ao encontrar um “malfeito” do filhinho?
“Ai, ai, ai, Dudu”?
São estes os critérios de ordem moral da “nova política” , dos que tem a pretensão de ficar enchendo a boca para falar mal de um “presidencialismo de coalizão”?
Para que, pelo título de “excelência” ou pra entrar “mais unzinho” na família?
Estamos muito mal de moralistas, mesmo.
Um acha que é normal fazer aeroporto da fazenda do tio, o outro que a mãe julgue suas contas…
A mulher de César, realmente, não anda muito por aqueles lados.
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