Fizemos aeroportos, mas ninguém ficou com a chave

Portal Plantão Brasil
2/8/2014 11:29

Fizemos aeroportos, mas ninguém ficou com a chave

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Ironizando o adversário do PSDB, Aécio Neves, sobre o caso do aeroporto construído em propriedade que pertenceu à sua família, no município de Cláudio (MG), presidente Dilma Rousseff afirmou que, em seu governo, ela construiu aeroportos, mas "não ficou com a chave" deles; "Disseram que não ia ter aeroporto [na Copa]. Nós aumentamos a capacidade dos aeroportos em 67 milhões [de passageiros] e ninguém ficou com a chave desses aeroportos", discursou Dilma na noite desta sexta-feira, em Montes Claros, onde esteve pela primeira vez ao lado do ex-presidente Lula desde o início da campanha; petistas lançaram a candidatura de Josué Alencar (PMDB), filho do ex-vice-presidente José Alencar, ao Senado



A presidente Dilma Rousseff ironizou, durante evento do PT em Montes Claros (MG), a construção, pelo adversário Aécio Neves (PSDB), de um aeroporto em propriedade que pertenceu à sua família quando era governador de Minas Gerais. Na noite desta sexta-feira 1º, Dilma lembrou que, em seu governo, ela construiu e aumentou a capacidade dos aeroportos, mas "não ficou com a chave" deles.



"Disseram que não ia ter aeroporto [na Copa]. Nós aumentamos a capacidade dos aeroportos em 67 milhões [de passageiros] e ninguém ficou com a chave desses aeroportos", afirmou a presidente, pela primeira vez ao lado do ex-presidente Lula desde o início oficial da campanha. O evento lançou o empresário Josué Alencar (PMDB), filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, ao Senado.



De acordo com denúncia da Folha de S. Paulo, o presidenciável tucano construiu um aeródromo em uma propriedade que pertenceu ao seu tio-avô no município de Cláudio (MG), no final de seu mandato como governador mineiro. Na quinta-feira 31, Aécio admitiu ter usado a pista, segundo ele "inadvertidamente", mesmo sem ter sido homologada pela Anac. O PT entrou ontem com ação criminal contra o candidato na Procuradoria-Geral da República.



Em outra referência ao adversário, Dilma declarou que evitará ao máximo a adoção de medidas "impopulares" ou "antipopulares" ao combater os efeitos da crise econômica em um eventual segundo mandato. A frase fez alusão ao discurso de Aécio feito em abril a empresários, quando afirmou que estaria disposto a tomar qualquer tipo de medida, mesmo "impopulares", para que o País retomasse o rumo do crescimento. Posteriormente, ele mudou o discurso dizendo que quem toma medidas impopulares é o governo atual, do PT.



Dilma afirmou que trabalhará "sistematicamente" para não tomar decisões que prejudiquem a maioria da população. "Vamos enfrentar aqueles que acham que mudar é voltar atrás, é retroceder naquilo que havia de pior, aumentando o desemprego, fazendo com que quem paga o pato diante da crise seja o trabalhador, o pequeno empreendedor, a maioria da população", declarou, a uma plateia de prefeitos do Norte de Minas.



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