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Campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição define seu principal slogan: Mais Mudanças; “É bom que a população queira mudança, porque quem tem condições de fazer isso somos nós”, diz presidente do PT; discurso eleitoral terá “dois pilares”, de acordo com Rui Falcão; “Consumo, emprego, salário e distribuição de renda de um lado, e programas sociais de outro”, pontuou; oposição será criticada por propostas que, para o PT, podem provocar desemprego para controlar a inflação; "Antes, não tinha crescimento, não tinha investimento, não tinha distribuição de renda"; debate econômico no centro da campanha
O PT vai apostar num discurso econômico simples e direto para convencer o público, especialmente nos programas no horário eleitoral gratuito, a partir de 19 de agosto, a votar pela reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Serão dois pilares", explica o presidente do partido, Rui Falcão. "De um lado, consumo, emprego, salário e distribuição de renda", enumerou. "Do outro, os programas sociais".
Dentro principal slogan da campanha – Mais Mudanças -, o partido quer explorar as realizações de governo nos últimos doze anos, e não apenas nos quatro anos do primeiro mandato de Dilma, para mostrar que tem condições de avançar em seu programa:
- É positivo que o Brasil queira a realização de mais mudanças. Quem tem as condições de fazer isso somos nós, que estamos promovendo mudanças nos últimos doze anos, e não quem apenas está dizendo que vai fazer sem nunca ter feito, disse Falcão.
A aposta é num discurso econômico direto, no qual não irão faltar críticas ao projeto da oposição. A campanha do partido está pronta para atribuir à oposição, em particular sobre o presidenciável Aécio Neves, do PSDB, um plano de controlar a inflação a partir do esfriamento da economia e do encolhimento do mercado de trabalho.
- São 12 anos com o Brasil relativamente imune à maior crise que o mundo já viveu, afirmou. "Quando falamos que a Europa queimou 60 milhões de empregos, enquanto nós geramos emprego aqui com carteira assinada, isso não é propaganda, isso é dado real", disse.
O PT quer atribuir aos tucanos um plano de combate à inflação que tenha como eixo o esfriamento da economia com a consequente redução dos atuais níveis de emprego. A intenção é deixar claro, com uma linguagem de fácil compreensão, propostas bem distintas de programa de governo.
- Antes do PT, não tinha crescimento, não tinha investimento, não tinha distribuição de renda. Era uma economia voltada para 30% da população"
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