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elator José Jorge aceitou o argumento apresentado pela presidente Dilma Rousseff e defende que os conselheiros da Petrobras na época não sejam responsabilizados pelas irregularidades da compra da refinaria dos EUA; em contrapartida, ele sugere a punição de diretores da estatal, estimando um prejuízo de cerca de US$ 700 milhões (R$ 1,5 bilhão); relatório será votado nesta quarta-feira pelo plenário do tribunal
O ministro José Jorge, relator do processo no TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras, defende que os conselheiros da empresa na época, entre eles a hoje presidente Dilma Rousseff, não sejam responsabilizados pelas irregularidades do caso.
O relatório, que deve ser votado nesta quarta-feira (23) pelo plenário do tribunal, sugere a punição de diretores da estatal, estimando um prejuízo de cerca de US$ 700 milhões (R$ 1,5 bilhão). Entre eles, estão os ex-diretores da área internacional Nestor Cerveró e de abastecimento Paulo Roberto Costa, preso em uma operação da Polícia Federal sob a suspeita de esquema de lavagem de dinheiro com o doleiro Alberto Youssef.
José Jorge aceitou o argumento apresentado pela presidente Dilma de que os conselheiros nos anos de 2006 e 2007 não foram informados pela diretoria de algumas cláusulas da compra.
Se a proposta do relator for aprovada, a presidente e outras nove pessoas (entre elas seis ministros e ex-ministros), que participaram das reuniões como conselheiros aprovando as transações, ficam isentas de punição.
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