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A Copa mostrou que o Brasil pode ter um novo padrão de segurança pública, desde que haja a ação integrada das diversas esferas de governo, forças e instituições do setor. Por isso, o sistema montado para garantir a segurança durante o evento será transformado em operação permanente com foco no combate ao crime organizado e na redução da violência.
Nesta sexta (18), o governo anunciou a continuidade dos Centros de Comando de Controle Integrado criados em cada cidade-sede e no Distrito Federal. Uma comissão formada por secretários estaduais foi designada para elaborar as normas que vão definir o funcionamento dos centros, que agora serão permanentes.
As forças de segurança do país não costumavam atuar em conjunto. "Esse isolacionismo foi vencido", afirmou o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que coordenou o trabalho. O legado dessa nova cultura, somado ao legado dos equipamentos, como os Centros Integrado de Comando e Controle (CICC), dão ao país a oportunidade de ter uma política de segurança pública unificada.
A partir de agora, serão desenvolvidos projetos comuns, atuando no plano de fronteiras e nas divisas estaduais, para que sejam combatidos com rigor crimes como narcotráfico, tráfico de armas e tráfico de pessoas, além de assaltos a caixas eletrônicos e bancos. Essa integração também será utilizada para eventos especiais, como as Olimpíadas e as eleições.
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