Pimenta da Veiga (PSDB) tenta esconder paternidade de Aécio na Lei 100

Portal Plantão Brasil
18/7/2014 12:05

Pimenta da Veiga (PSDB) tenta esconder paternidade de Aécio na Lei 100

Candidato tucano a governador se esquiva de compromisso com a situação dos cerca de 70 mil efetivados pela lei inconstitucional do padrinho Aécio Neves que terão de ser demitidos por não terem tempo para aposentadoria e joga o fardo nas costas do aliado e atual governador, Alberto Pinto Coelho (PP)

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1173 visitas - Fonte: Pautando Minas

Postulante ao cargo de governador de Minas, Pimenta da Veiga disse nesta quarta-feira, 16, que a identificação de sua candidatura com a campanha do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República é natural e vai estar ainda mais evidenciada quando começar a propaganda oficial na TV e no rádio. "Eu acho que é uma coisa natural. Com o passar dos dias, agora que as pessoas começam a raciocinar efetivamente sobre política, nós estamos fazendo muitos deslocamentos aqui. Com o próprio Aécio haverá muitos atos, então acho que isso é uma consequência natural, não nos preocupa", afirmou.



Questionado sobre a demissão dos cerca de 70 mil efetivados pela Lei 100 que não têm tempo de serviço suficiente para aposentadoria, Pimenta da Veiga disse que não se deve culpar apenas o governo do estado, mas também a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e o PT. Ele não explicou por quê. A Lei 100 foi uma proposta do então governador Aécio Neves para empurrar com a barriga a dívida do Estado com a Previdência Social gerada pelo não recolhimento da contribuição previdenciária de aproximadamente 100 mil servidores contratados sem concurso, a maioria da Educação. Na época, Aécio conseguiu aprovar a lei graças à ampla maioria que detinha na Assembleia Legislativa, a despeito de a proposição ser claramente inconstitucional. A Constituição de 1988 não deixa dúvidas de que carreiras típicas de Estado em atividades finalísticas, como a de professor, têm de ser preenchidas por meio de concurso público.



Pimenta saiu-se com essa tentativa de explicação nesta quarta-feira, 16: "A Lei 100 não criou um problema, ela tentou resolver. O que pode acontecer de pior é voltar ao Estado anterior. Mas o Governo de Minas precisa [resolver o assunto] neste ano, porque há um ano para solucionar o problema", disse. Ou o candidato não acredita nas próprias chances eleitorais ou não tem proposta para resolver o problema no caso de ser eleito.



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