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Foram publicadas no Diário Oficial da União as chapas que concorrem à presidência da Confederação Nacional do Comércio, em setembro; o atual presidente da entidade, Antonio dos Santos (esq.), tem a seu lado comandantes de praticamente todas as federações regionais, como Josias Albuquerque, de Pernambuco, Abram Szajman, de São Paulo, e Adelmir Santana, do Distrito Federal; o dissidente Orlando Diniz (dir.), que tem contratos questionados pelo TCU, se lançou apoiado apenas por sindicatos regionais do Rio de Janeiro; ou seja, fez muito barulho por nada
Foram publicadas ontem, no Diário Oficial da União, as composições das chapas que concorrem à presidência da Confederação Nacional do Comércio, na disputa marcada para setembro, quando será a eleita a direção para um mandato que vai de novembro de 2014 a novembro de 2018. O que as chapas revelam é que a disputa será marcada pela coesão, de um lado, e pelo isolamento, de outro.
Dizendo-se alvo de "perseguição política", o dirigente sindical Orlando Diniz, da Fecomércio-RJ, registrou sua chapa. No entanto, dela não consta um único dirigente de qualquer federação regional. A seu lado, Diniz, que conseguiu se indispor com praticamente toda a CNC, em razão de contratos que vêm sendo questionados pelo Tribunal de Contas da União, tem apenas presidentes de sindicatos menores do Rio de Janeiro.
Do outro lado, o atual presidente da CNC, Antônio de Oliveira Santos, conseguiu organizar um grupo coeso. Entre seus vice-presidentes estão os comandantes de todas as federações regionais. Entre eles, nomes como o do empresário Abram Szajman, da Fecomércio-SP, de Adelmir Santana, do Distrito Federal, Josias Albuquerque, de Pernambuco, José Evaristo dos Santos, de Goiás, e Carlos de Souza Andrade, da Bahia, entre muitos outros, além de Gil Siuffo, da Fecombustíveis, mantido como vice-presidente financeiro.
Como o colégio eleitoral da CNC é formado justamente pelos presidentes das federações regionais, o que as chapas revelam é que todo o barulho promovido por Orlando Diniz na mídia serviu apenas para reforçar a coesão das federações do comércio e dos dirigentes regionais do Sesc e do Senac em torno do atual presidente.
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