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Segundo Benjamin Steinbruch, presidente em exercício da Fiesp, durante a Copa, vários setores demonstraram esfriamento; ele critica a ideia conservadora que se alastrou de que o país precisa unicamente de corte de gastos públicos e a aberração da política de juros mais altos do mundo
Para o empresário Benjamin Steinbruch, diretor-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional e presidente em exercício da Fiesp, o Brasil caminha para a recessão.
Segundo ele, enquanto rolava a bola pela Copa do Mundo, vários indicadores foram confirmando o esfriamento da atividade, inclusive no comércio. “É bastante provável que, em junho/julho, a indústria tenha enfraquecido ainda mais, com a atividade prejudicada pela redução da produção nos dias de jogos”, diz.
Ele diz que alastrou-se a ideia conservadora de que o país precisa unicamente de corte de gastos públicos: “Às portas da recessão, a economia brasileira convive com os juros mais altos do mundo, de 11% ao ano, nível que deve ser mantido pelo BC amanhã. E não se ouve um pio contra essa aberração”.
Para Steinbruch, a indústria vem tendo sua competitividade corroída por fatores internos, como custos do crédito, guerra fiscal entre Estados, infraestrutura precária e falta de estímulo ao investimento em tecnologia. E enfrenta também obstáculos externos, como a invasão do mercado local por produtos estrangeiros, muitos carregados de subsídios na origem
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