21/6/2014 12:42

PT abre convenção desafiando adversários a debater projetos

Partido assimila ‘recado’ de pesquisas de opinião, que apontam dianteira de Dilma na preferência acompanhada de expectativas por mudanças nos rumos do país

605 visitas - Fonte: Rede Brasil Atual

O PT realiza hoje (21) em Brasília convenção nacional para homologar a candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Ela e o ex-presidente Lula são esperados por cerca de 800 delegados. O partido apresentará clipe com a música tema da campanha – Coração Valente. O jingle valoriza o passado militante de Dilma associado ao seu perfil de gestora. E assimila o “clima” em parte da mudança. “O que tá bom, vai continuar. O que não tá a gente vai mudar”, diz.



O ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, afirmou há pouco que é natural a expectativa da sociedade de que o país “prossiga avançado” nas mudanças iniciadas na era Lula. “Vamos mostrar para a população que é possível continuar lutando pela soberania e pela afirmação. E vamos para a campanha com o propósito de debater projetos para o país, e desafiamos nossos adversários a apresentar o deles”, afirmou.



“De saída, temos as realizações de nosso governo, a possibilidade de comparações com as experiências antipopulares de nossos adversários, e uma candidata que entra nesse embate com uma liderança cerca de 40% nas pesquisas, que é um patamar muito bom para começar”, avalia o ministro.



As coligações do partido pelos estados também serão tema do encontro. O vice-presidente, Michel Temer (PMDB), participa da convenção. Chamou atenção o anúncio, em meio a nomes de aliados históricos, o do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD).



O presidente nacional da legenda, Rui Falcão, abriu a convenção às 11h55, criticando o principal candidato da oposição, Aécio Neves (PSDB), por ter empregado na semana passada a expressão "tsunami ", ao se referir aos estragos que a campanha oposicionista pretende impor ao governo petista. "Pelo que têm dito, o tsunami levaria junto os programas sociais, a política de valorização do salário mínimo, de criação de empregos. Jogam com a torcida do quanto pior melhor. Escondem que querem os efeitos da crise mundial para dentro da casa das pessoas."



Falcão mencionou uma série de reformas que considera essenciais. E destacou como prioritárias a reforma política e a democratização dos meios de comunicação.





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