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O vice-governador José Thomaz Nonô (DEM) anunciou, em coletiva de imprensa, que não será candidato ao Senado Federal e que nessas eleições irá coordenar, no Nordeste, a campanha do presidenciável pelo PSDB, senador Aécio Neves (MG); "Coordenar a campanha do Aécio vai ser uma experiência inédita. Vou me dedicar de corpo e alma à campanha dele. É um sentimento ambíguo, uma oportunidade nova", disse; de acordo com o democrata, "é impossível disputar uma eleição com 1 minuto e 31 segundos de tempo em rádio e duas inserções na TV"
O vice-governador José Thomaz Nonô (DEM) anunciou, nesta sexta-feira (20), durante coletiva na sede da vice-governadoria, na Jatiúca, que não será candidato ao Senado Federal, destacando que vai deixar o povo decidir entre Fernando Collor (PTB), Heloísa Helena (Psol) e Alexandre Toledo (PSB), pré-candidatos anunciados até o momento. Ele reclamou do pouco tempo de inserção que teria na TV e no rádio e anunciou, durante coletiva, que nessas eleições irá coordenar, no Nordeste, a campanha do candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB). Mesmo assim, não escondeu o desejo de sair candidato ao governo.
"Não posso e nem devo disputar essa eleição ao Senado. Não é uma decisão fácil e não posso responsabilizar A ou B por isso, mas é impossível disputar uma eleição com 1 minuto e 31 segundos de tempo em rádio e duas inserções na TV, que é o resultado da aliança entre o DEM e o PSDB", afirmou Nonô.
Ele disse ainda que não tem mágoas, mas que gostaria de ser candidato. "Não personalizo a política. Não há mágoa e nem raiva. Se Aécio subir no palanque de Eduardo [Tavares], estarei lá com o maior prazer. Eduardo é um homem honrado, foi meu colega do Ministério Público. Gostaria de ser candidato, claro, mas se não sou, não sou. Estou satisfeito com o tempo que passei como vice e para vice eu não saio", disse.
Nonô falou ainda sobre o trabalho realizado na atual gestão do governo e a relação com o governador Teotonio Vilela, que, apesar da parceria, escolheu Eduardo Tavares (PSDB) como candidato à vaga no Executivo Estadual.
"Procurei ser um vice parceiro, estive à frente do Fecoep, que foi um grande ponto realizado pelo governo, e do Programa da Reconstrução, com 15 mil casas construídas. Tive sempre uma relação muito boa com o Teotonio. Fui advogado dele, da mãe dele, da usina dele, mas se ele achou melhor o Eduardo Tavares, foi escolha dele. Quando o nome foi anunciado, pegou todos de surpresa", pontuou.
SEM PALANQUE
Em 32 anos de carreira política, essa é a primeira vez que Nonô não participa de uma disputa eleitoral. Durante entrevista concedida na sede da Vice-Governadoria, em Mangabeiras, ele não anunciou apoio a nenhuma coligação que disputa do Estado.
"Coordenar a campanha do Aécio vai ser uma experiência inédita. Vou me dedicar de corpo e alma à campanha dele. É um sentimento ambíguo, uma oportunidade nova. Vou sentir falta do palanque local, mas vamos ver no que dá", destacou.
O atual vice-governador falou ainda que vai deixar os partidos livres para apoiar quem quiserem. "Na semana que vem, os pré-candidatos da proporcional do DEM é quem vão decidir. Eu voto no Aécio e só", ressaltou, ao lado da esposa e da mãe, que estiveram presentes à coletiva de imprensa.
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