919 visitas - Fonte: Tijolaço
Hoje, o ótimo correspondente do Estadão na Europa, Jamil Chade, respondeu a uma dúvida que eu tinha, vendo os jogos.
Notei que havia alguns lugares vagos.
E não era só em partidas como Irã e Nigéria.
O Jamil esclarece. Muitos ganharam ingresso no “jabá” da Fifa e nem vieram.
Uma boa história para os coxinhas brasileiros que entronizaram na expressão “Padrão Fifa” a perfeição, a qualidade, o profissionalismo, o modelo que queriam para o Brasil e que, miseravelmente, faltava aqui.
70 mil ingressos foram distribuídos a “cartolas” de federações e confederações do mundo inteiro, de olho das eleições para a sucessão de Sepp Blatter.
Ah, e a garantia do emprego do incrível Jerôme “Chute no Traseiro” Walcker, o homem a quem abriam câmaras e microfones todos os dias para criticar o governo brasileiro.
Foram mais ingressos dos que a Fifa destinou ao Governo brasileiro, 50 mil, que se destinaram a povos indígenas (dois mil, que participaram nos Jogos Indígenas) e estudantes das escolas públicas (901, que participaram do programa “Mais Educação” e com sorteio público pela Loteria Federal).
Mas nós é que somos os incapazes, os despreparados e, ainda por cima, “corruptos”.
Talvez, quem sabe, como anteviu a Época, um dia seremos assim: padrão Fifa.
Ou será que essa onda toda é saudade de quando tinhamos um governo nesse padrão, com o Havelange da Sorbonne?
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