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Em entrevista no programa Roda Viva, da TV Cultura, o presidenciável tucano Aécio Neves disse que espera encontrar na disputa eleitoral "todo tipo de leviandade e acusações. Essa guerrilha vai continuar": "Jamais [fui usuário de cocaína]. Os que me conhecem vêm me reelegendo há 30 anos. Não conseguem dizer que sou desonesto, que sou incompetente. Têm de dizer alguma coisa"; sobre suas promessas de governo, reafirma continuidade dos programas do PT Mais Médicos e Bolsa Família, porém com alterações, e descarta a descriminalização da maconha
Em entrevista no programa Roda Viva, da TV Cultura, o presidenciável tucano Aécio Neves reafirmou que nunca foi usuário de cocaína e culpou o “submundo da web” pela “infâmia”:
“A internet é a maior revolução do nosso tempo. Mas ela não impede a atuação de quadrilhas virtuais, de terrorismo. Há nesses casos o cometimento de crimes. Robôs eletrônicos são usados para propagar mentiras. São os absurdos de sempre, afirmou.”
Ele disse que espera encontrar na disputa eleitoral “todo tipo de leviandade e acusações. Essa guerrilha vai continuar”: "Jamais [fui usuário de cocaína]. Tenho uma vida da qual me orgulho muito. Tenho uma família extraordinária. Os que me conhecem vêm me reelegendo há 30 anos. Não conseguem dizer que sou desonesto, que sou incompetente. Têm de dizer alguma coisa".
Quanto às suas promessas de governo, o senador mineiro afirmou não haverá nenhuma "paulada" nos preços administrados pelo Estado, no combate à inflação: "Ninguém vai fazer isso [reajustar os preços] de uma paulada. Precisamos de regras absolutamente claras. Será preciso iniciar um processo de redução da banda de inflação".
Ele prometeu ainda uma reforma política baseada no retorno da cláusula de desempenho, que reduziria o quadro de 22 para sete partidos; o voto distrital misto, que, segundo disse, aproxima o representante do representado; e o fim da reeleição, com a adoção de um mandato de cinco anos para todos os mandatos eletivos.
Questionado sobre programas do PT, como o Bolsa Família e o Mais Médicos, afirmou que pretende transformar o primeiro numa política de Estado, mas ir além: "Para nós o Bolsa Família é um ponto de partida. Para o PT é um ponto de chegada".
Ele também disse que é contra a descriminalização da maconha: "Fernando Henrique está à vontade para fazer esse debate, mas não é a minha posição. Não é uma agenda que atenda à expectativa do cidadão brasileiro. Não sou à favor da descriminalização".
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