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Advogados do doleiro Alberto Youssef, preso desde março pela Polícia Federal, argumentam à Justiça Federal do Paraná que todas as provas obtidas por meio de mensagens e escutas telefônicas são ilícitas; segundo eles, a PF obteve a quebra de sigilo telefônico sem ter um fato claro a investigar; defesa aponta ainda que relatórios da operação que apura esquema de lavagem de dinheiro atiram "para todos os lados"; decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, deve motivar uma série de recursos de acusados que ficaram presos, enquanto o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi solto
Os advogados do doleiro Alberto Youssef, preso desde março pela Polícia Federal no âmbito da operação Lava Jato, tentam anular todas as provas da investigação obtidas por meio de mensagens e escutas telefônicas. O argumento, enviado pela defesa à Justiça Federal do Paraná, é que elas são ilícitas.
Segundo os advogados, a PF obteve autorização para quebra de sigilo telefônico de Youssef sem ter um fato claro para investigar. Eles reforçam ainda que a lei não permite que haja interceptação telefônica para averiguar se alguém cometeu um crime, apenas para apurar uma infração já cometida.
Eles alegam também que os relatórios da Lava Jato atiram "para todos os lados" e que Alberto Youssef é investigado apenas por ser doleiro. O documento defende a criação de provas "testemunhais" contra o investigado no caso da apuração de negócios com empresas contratadas pela Petrobras.
Com a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que autorizou a soltura do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, investigado no mesmo inquérito, e manteve outras 11 prisões do processo, uma série de recursos dos demais investigados devem ser apresentados nos próximos dias.
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