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Presidente do Congresso anunciou o início da contagem do prazo para que sejam indicados os integrantes para a comissão parlamentar de inquérito sobre suposto cartel de empresas de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal; os líderes de bancadas da Câmara e do Senado terão cinco sessões ordinárias da Câmara para indicar os parlamentares
O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou o início da contagem do prazo para que sejam indicados os integrantes para a CPI sobre suposto cartel de empresas de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal, que pode ter efeitos negativos sobre políticos do PSDB.
Os líderes de bancadas da Câmara dos Deputados e do Senado terão cinco sessões ordinárias da Câmara para indicar os parlamentares que integrarão a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista.
O Senado já conta com uma CPI em funcionamento, proposta pela oposição, para investigar denúncias que recaem sobre a Petrobras. Embora a iniciativa tenha partido da oposição, a comissão é dominada por governistas.
Além da vantagem numérica da base do governo, a CPI assistiu em seu primeiro dia de depoimento a uma ausência proposital de membros da oposição, que prefiram boicotar a reunião.
Já a CPI mista que pretende investigar as suspeitas de irregularidades no metrô de São Paulo foi proposta pelo governo, em resposta à investida da oposição contra a Petrobras.
Tramita ainda um pedido de criação de uma CPI mista, formada por senadores e deputados, para investigar a Petrobras, além da já existente no Senado.
Apesar da pressão da oposição, governistas ainda não apresentaram suas sugestões de integrantes para essa comissão. O prazo de indicação foi encerrado nesta terça, mas o presidente do Congresso anunciou que deve indicar de ofício os integrantes até a próxima terça-feira.
"Na terça-feira nós vamos indicar os nomes dos partidos que não indicarem. E na quarta-feira já pode haver a automática instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (mista da Petrobras)", afirmou Renan durante sessão do Congresso nesta terça.
O PSDB, partido do principal adversário da presidente Dilma Rousseff na eleição presidencial de outubro, o senador Aécio Neves, domina o Estado de São Paulo desde 1995, o que pode levar políticos da legenda a serem alvo da CPI sobre o suporto cartel no metrô.
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