Assédio e divisões no PSD relançam Kassab ao governo

Portal Plantão Brasil
16/5/2014 08:48

Assédio e divisões no PSD relançam Kassab ao governo

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689 visitas - Fonte: Brasil 247

Depois de “namorar” com o PMDB de Paulo Skaf e quase “casar” com o PSDB de Geraldo Alckmin, o PSD, de Gilberto Kassab, está mais propenso à candidatura própria, em São Paulo; enquanto deputados propunham acordo com Alckmin, aliados como Claudio Lembo e Guilherme Afif defendiam aliança com Skaf; correndo por fora, o petista Alexandre Padilha e o ex-presidente Lula fizeram um apelo ao ex-prefeito para que mantivesse sua candidatura, o que torna a disputa em São Paulo mais imprevisível



“Noiva” mais cobiçada da política paulista, o PSD, de Gilberto Kassab, deverá manter a candidatura própria ao Palácio dos Bandeirantes em 2014. Esse tendência deve se confirmar na convenção do partido, em junho, após um intenso período de negociações com outros partidos.



O pré-candidato Gilberto Kassab chegou a se encontrar com o vice-presidente Michel Temer e sinalizou uma possível aliança, ainda no primeiro turno, com o peemedebista Paulo Skaf. Depois desse “namoro”, quase subiu ao altar com o governador Geraldo Alckmin. Kassab e Alckmin trocaram elogios recíprocos nos últimos dias e alguns analistas chegaram a cravar que o ex-prefeito seria o vice do tucano em 2014.



Esse acordo, no entanto, está bem mais distante do que muitos imaginam. Um dos motivos é a divisão no próprio PSD, onde a tendência predominante é a da candidatura própria, até para que o partido se fortaleça em São Paulo e eleja mais deputados, além do eventual candidato ao Senado, Henrique Meirelles.



Na hipótese de não haver candidatura própria, a divisão acentua-se. Enquanto deputados federais, como Guilherme Campos (PSD-SP) e Eleuses Paiva (PSD-SP) defendem a aliança com Alckmin, aliados históricos de Kassab, como Claudio Lembo e o ministro Guilherme Afif sugerem um acordo com Skaf. É o caso também da prefeita de Ribeirão Preto Darcy Vera, que tem como um dos principais adversários na política local o tucano Duarte Nogueira, um dos mais próximos aliados de Alckmin. Ou seja: dificilmente haveria consenso no PSD entre a ala tucana e a ala peemedebista.



Lula e Padilha



Outro fator que fez crescer a candidatura Kassab nos últimos dias foi o fator Lula. Amigo pessoal do ex-prefeito, o ex-presidente Lula fez um apelo para que ele mantivesse sua candidatura e não fechasse com Alckmin ou Skaf. Embora Kassab tenha fechado as portas para uma eventual aliança com Alexandre Padilha, do PT, o diálogo com Lula sempre foi mantido.



Ao PT, interessa um número maior de candidatos, para, assim, tentar chegar ao segundo turno. Como a eleição será curta, haveria pouco tempo, na visão dos petistas, para reverter a vantagem de um Alckmin turbinado pela união com Kassab. Isso sem falar num Skaf fortalecido pela decisão de ontem do Tribunal Regional Eleitoral, que considerou regulares as inserções da Fiesp na televisão.



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