739 visitas - Fonte: Tijolaço
Conforme os detalhes da pesquisa Datafolha vão sendo liberados, entende-se melhor porque há informações de que o Palácio do Planalto gostou dos resultados, apesar do crescimento de Aécio Neves. De fato, há uma série de números que trazem boas notícias para a candidatura de Dilma.
Em primeiro lugar, caiu o pessimismo com desemprego e inflação.
E hoje, segundo publicado pela Folha, revelou-se que a maioria absoluta dos eleitores da oposição afirmam que só votariam em Aécio Neves e Eduardo Campos porque o voto é obrigatório e porque “não há outro candidato melhor”. A oposição, definitivamente, não tem entusiasmado o eleitorado.
Pudera! O principal nome da oposição fala que não hesitará em adotar “medidas impopulares” e deixa seu marketeiro dizer que o salário mínimo já cresceu muito.
Ambos (Aécio e Campos) se esmeram tanto em agradar o mercado que acabam sendo mais liberais que o neoliberalismo. Foi engraçado ler Murilo Portugal, presidente da Febrabapan, principal entidade que cuida dos interesses dos bancos brasileiros, defender, numa entrevista para Folha no sábado, que a “independência do Banco Central não precisa ser ampliada, como defendem os candidatos de oposição”.
Segundo o Datafolha, se o voto não fosse obrigatório, Dilma seria a principal beneficiada, porque o seu eleitorado é o mais fiel e disciplinado. Apenas 43% dos eleitores de Dilma deixariam de votar se o voto não fosse obrigatório. Esse percentual sobe para 58% no caso de Aécio Neves e 62% para o eleitorado de Campos.
Em outros termos, se o voto não fosse um dever obrigatório constitucional, 58% dos eleitores de Aécio ficariam em casa; e 62% dos eleitores campistas idem.
Outro dado positivo para Dilma, revelado nos números do Datafolha, é que a maioria dos eleitores da oposição apenas votariam em seus candidatos porque “não há opção melhor”, enquanto a maioria dos eleitores de Dilma preferem a candidata porque ela “é a ideal”.
Entretanto, o instituto também revela um cenário de incerteza, que precisa ser vencido pelas campanhas. O número de votos em branco e indecisos “nunca foi tão alto”. Mais especificamente, os indecisos, eleitores que disseram “não saber” em quem votar, são 8%, um número dentro da média dos últimos anos, para este mesmo período em eleição anteriores. O que aumentou foi o voto nulo, que saltou de 6% numa pesquisa feita em maio de 2010, para 16% em maio deste ano.
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