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Segundo Rodrigo Leandro de Moura, do Ibre-FGV, as pressões de custo nas regiões metropolitanas podem estar levando o setor industrial a migrar para o interior; enquanto a indústria de transformação criou apenas 4,6 mil vagas nas capitais no primeiro trimestre, ante 13,9 mil postos no início de 2013, no restante do país houve saldo de 91,4 mil trabalhadores com carteira assinada no segmento, alta de 3% sobre o mesmo período do ano passado
Enquanto as seis maiores regiões metropolitanas geraram menos vagas formais no primeiro trimestre de 2014, no restante do país, admissões cresceram 22,6% de janeiro a março, na comparação com igual período de 2013. Dados são do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Na indústria de transformação, apesar de ter criado apenas 4,6 mil vagas nas regiões metropolitanas no primeiro trimestre, ante 13,9 mil postos no início de 2013, no restante do país houve saldo de 91,4 mil trabalhadores com carteira assinada no segmento, alta de 3% sobre o mesmo período do ano passado.
No Rio de Janeiro, a parcela referente às áreas fora da região metropolitana no total de vagas formais abertas subiu de 16,9% em 2012 para 27,2%. No Rio Grande do Sul, chegou a 64,1%, ante 58,8% no ano anterior.
Segundo Rodrigo Leandro de Moura, do Ibre-FGV, as pressões de custo nas regiões metropolitanas podem estar levando o setor industrial a migrar para o interior.
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