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O pré-candidato a governador de São Paulo pelo PT, Alexandre Padilha, reuniu neste sábado aliados políticos para anunciar os grupos temáticos que irão trabalhar no seu plano de governo até o mês de julho; o evento contou com a presença de ministros da presidente Dilma Rousseff (PT), além do advogado Márcio Thomaz Bastos, do ator Sérgio Mamberti e do ex-ministro Paulo Vannuchi; sobre a repercussão de sua suposta ligação com o laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef, Padilha disse que o assunto teve o efeito contrário ao esperado pelos adversários; "Esse fato mobilizou o PT e os aliados, e nossa caravana continuou", disse; entre as propostas de governo, ele prometeu acabar com a aprovação automática nas escolas
O ex-ministro da Saúde e pré-candidato a governador de São Paulo pelo PT, Alexandre Padilha, reuniu neste sábado, 10, aliados políticos para anunciar os grupos temáticos que irão trabalhar no seu plano de governo até o mês de julho.
Estiveram presentes ao evento mais de 200 pessoas, entre eles os ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil; José Eduardo Cardozo, da Justiça; Marta Suplicy, da Cultura; Ricardo Berzoini, de Relações Institucionais; Arthur Chioro, da Saúde; Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão; e Eleonora Menicucci, ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres; além dos ex-ministros Orlando Silva e Paulo Vanucchi.
À imprensa, Padilha afirmou que vai abolir o sistema de aprovação automática no ensino estadual. "Vamos abolir com a aprovação automática. No sistema atual, em alguns ciclos, o aluno ganha uma nota sem ter aprendido", disse o petista se referindo ao modelo adotado na gestão do governador tucano Geraldo Alckmin.
O presidente estadual do PT, Emidio de Souza, também alfinetou o governador paulista. "Os tucanos estão há 20 anos no poder e não resolveram os graves problemas do estado de São Paulo, principalmente na educação, saúde, segurança e abastecimento de água. Precisamos de um governador que tenha agilidade e força para recolocar nosso estado no rumo do desenvolvimento".
Questionado sobre a repercussão do relatório da Polícia Federal na Operação Lava Jato que sugere "influência política" de um doleiro sobre o ex-ministro da Saúde, Padilha negou qualquer abalo ao trabalho em busca do posto de governador. "Quem deve estar em crise são aqueles que imaginavam que uma denúncia mentirosa como essa poderia afetar em algum momento nossa pré-campanha. Ocorreu o contrário, esse fato mobilizou o PT e os aliados, e nossa caravana continuou", disse.
Segundo divulgou o partido, além da caravana Horizonte Paulista, que desde fevereiro percorre as cidades do estado de São Paulo, foram criados 20 grupos temáticos de trabalho e serão realizadas plenárias regionais e seminários para a discussão dos temas e construção conjunta de propostas. Também foi lançada uma plataforma digital colaborativa, aberta a qualquer cidadão que queira contribuir com propostas ou sugestões.
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