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O que aconteceria se Barack Obama visitasse o Alaska e Vladimir Putin dissesse que foi uma provocação? Pois bem: hoje o presidente da Rússia visitou seu próprio território, a Crimeia, e a Casa Branca classificou a visita como "provocadora e desnecessária"; abusado esse Obama
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou a visita do presidente russo, Vladimir Putin, à Crimeia nesta sexta-feira 9 de "provocadora e desnecessária". Diante da crítica, fica a pergunta: o que aconteceria se Obama visitasse o Alaska e Putin dissesse que foi uma provocação?
Abaixo, reportagem da Reuters sobre a visita:
EUA classificam visita de Putin à Crimeia como provocativa e desnecessária
WASHINGTON, 9 Mai (Reuters) - Os Estados Unidos classificaram a visita do presidente russo, Vladimir Putin, à Crimeia nesta sexta-feira como uma provocação e reafirmaram sua rejeição à anexação da península do Mar Negro pela Rússia.
"Esta viagem é provocativa e desnecessária. A Crimeia pertence à Ucrânia e, claro, não reconhecemos as medidas ilegais e ilegítimas da Rússia nesse assunto", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, aos repórteres em sua coletiva de imprensa diária.
Os EUA não viram uma retirada das forças russas de sua fronteira com a Ucrânia, anunciada por Putin no começo da semana, declarou a porta-voz, exortando Moscou a acalmar as tensões.
"Queremos que a Rússia tome medidas para acalmar a situação. Acreditamos que eles podem influenciar as ações dos separatistas no local. Há mais coisas que eles podem fazer. E, obviamente, a viagem do presidente Putin à Crimeia não é a direção que buscamos".
Psaki reconheceu que o secretário de Estado, John Kerry, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, tiveram uma segunda conversa telefônica em igual número de dias para discutir a Ucrânia.
Ela disse não haver planos concretos para novas reuniões sobre o tema entre Washington e Moscou. Kerry estará em Londres na semana que vem para conversas sobre a Síria - outro tópico mencionado no telefonema desta sexta - e havia especulações de que ele poderia encontrar Lavrov na Europa.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores russo, na conversa de sexta-feira Lavrov pediu um diálogo urgente, mediado pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, entre Kiev e regiões do leste ucraniano. Psaki repetiu a visão norte-americana de que a Ucrânia deve estar representada em quaisquer conversas sobre seu futuro.
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