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Estudo da London School of Economics demonstra que a guerra às drogas tem sido uma guerra perdida e elogia a iniciativa do presidente uruguaio, José Pepe Mujica, que legalizou a maconha; bilionário George Soros aponta desperdício de US$ 1 trilhão
A iniciativa de legalização da maconha, sancionada ontem pelo presidente uruguaio José Pepe Mujica, recebeu rasgados elogios de uma das universidades mais famosas do mundo: a London School of Economics (LSE). "É hora de redirecionar recursos em direção a políticas baseadas em evidências eficazes sustentadas por análise econômica rigorosa", diz o estudo da LSE, respaldado por respaldado por cinco prêmios Nobel de Economia: Kenneth Arrow, Cristopher Pissarides, Thomas Schelling, Vernon Smith e Oliver Williamson.
O colunista Clóvis Rossi também comentou o estudo e apontou o combate às drogas como uma guerra perdida. "Não é apenas um problema de saúde pública, mas também econômico. O megainvestidor George Soros, que vem defendendo faz tempo a mudança de enfoque e endossa plenamente o estudo da LSE, calcula que a guerra às drogas custou, até agora, algo em torno de US$ 1 trilhão, com os pífios resultados conhecidos", diz Rossi.
"O estudo (http://www.lse.ac.uk/IDEAS/publications/reports/pdf/EndingDrugWarsFINAL.pdf) propõe dois enfoques: primeiro, realocar os recursos hoje destinados à guerra para políticas de saúde pública de redução de danos provocados pelo uso de drogas e para tratamento de viciados. Pede que os governos assegurem completamente os recursos necessários ao pleno atendimento da demanda."
Segundo a London School, a experiência de Mujica deveria ser seguida por países como o Brasil.
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