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Teoria usada para incriminar José Dirceu, na Ação Penal 470, pode ser usada também para prender donos e presidentes de grandes empreiteiras, que teriam transferido recursos ao doleiro Alberto Youssef, uma espécie de "banqueiro da corrupção"; segundo o colunista Claudio Humberto, criminalistas estão de plantão e "figurões como Marcelo Odebrecht, em tese, estão sujeitos a prisão por malfeitorias envolvendo empresas que presidem"
O colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder, diz que grandes empreiteiros poderão ser presos com base na teoria do "domínio do fato", que levou o ex-ministro José Dirceu à prisão na Ação Penal 470. Ele afirma ainda que "figurões como Marcelo Odebrecht, em tese, estão sujeitos a prisão por malfeitorias envolvendo empresas que presidem". Leia abaixo:
COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO
‘LAVA JATO’ ATINGE O ‘BANCO CENTRAL’ DA CORRUPÇÃO
Importantes criminalistas estão de sobreaviso com a instalação da CPI da Petrobras. As investigações da Operação Lava Jato revelaram mais do que pretendia e a Polícia Federal pode ter chegado ao coração de um “banco central” da corrupção no País, com o desmantelamento do esquema do doleiro Alberto Youssef e comparsas. E será a estreia da Lei Anticorrupção, em vigor desde janeiro, que provoca calafrios.
SEM BLINDAGEM
Lei Anticorrupção prevê prisão até mesmo para poderosos presidentes de empresas corruptoras, sempre “blindados” nos escândalos.
QUEM PAGA
Grandes empresários, donos de empreiteiras parceiras ou fornecedoras da Petrobras deixaram seus criminalistas de plantão.
DOMÍNIO DO FATO
A “teoria do domínio do fato”, prevista na nova Lei Anticorrupção, pune empresários cujas companhias se envolverem em casos de corrupção.
REVOLUÇÃO
Com a nova lei, figurões como Marcelo Odebrecht, em tese, estão sujeitos a prisão por malfeitorias envolvendo empresas que presidem.
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