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O ex-ministro Alexandre Padilha, pré-candidato ao governo de São Paulo, rebateu as denúncias veiculadas pelo O Globo de que ele teria sido testemunha do termo de parceria aprovado pelo Ministério da Saúde e realizado com o laboratório Labogen; de acordo com Padilha, a assinatura do termo foi feita após a avaliação técnica de vários órgãos do governo federal e que a matéria traz apenas trechos do relatório; “O termo só foi recebido pelo ministério após uma profunda avaliação técnica que passa por vários órgãos, não só do Ministério da Saúde. É preciso ver o relatório técnico completo”, afirmou
O ex-ministro e pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, rebateu as denúncias veiculadas pelo O Globo acerca do termo de parceria aprovado pelo Ministério da Saúde e realizado com o laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef. De acordo com o ex-ministro, a assinatura do termo foi feita após a avaliação técnica de vários órgãos do governo federal. Segundo a Polícia Federal, o Labogen era utilizado por Youssef para realização de remessas ilegais de dinheiro para o exterior.
“O termo só foi recebido pelo ministério após uma profunda avaliação técnica que passa por vários órgãos, não só do Ministério da Saúde. É preciso ver o relatório técnico completo”, afirmou Padilha, nesta sexta-feira (2), durante a Agrishow, em Ribeirão Preto, a 313 quilômetros de São Paulo. De acordo com Padilha, as partes do contrato contestadas pelos técnicos e destacadas na reportagem do O Globo são “apenas trechos” do relatório final.
O ex-ministro afirmou ainda que nenhum negócio foi fechado, e reforçou a declaração de que nenhum dinheiro foi passado ao Labogen. “Na minha gestão nunca teve contrato com esse laboratório privado, nem nunca existiria. Nós não fazemos contrato com laboratório privado nesse programa”, afirmou Padilha.
No texto publicado nesta sexta-feira (2) pelo O Globo, a reportagem afirmou que teve acesso aos documentos de parceria que trazem a assinatura de Padilha como testemunha da ação, mesmo com os alertas realizados pelos técnicos em alguns trechos. De acordo com o jornal, a quantidade de remédios que seria comprada foi classificada como “superestimada”, uma vez que o preço foi considerado como acima do valor de mercado.
Ao se defender da denúncia, Padilha afirmou que todo o negócio, incluindo os trechos destacados pelos técnicos, ainda seriam revistos pelo ministério. “Entre receber o termo e ter o contrato, uma série de outros filtros de avaliação seriam feitos”, assegurou o ex-ministro. “Sobre os apontamentos feitos, uma parte deles foi resolvida e só se assinaria o contrato caso todos os documentos fossem mostrados. Até ter o contrato, aquilo que não estava resolvido teria que estar resolvido, inclusive vistorias seriam feitas”, declarou.
No projeto em questão, o Labogen se associou à um laboratório da Marinha e ao laboratório privado SEM, com o objetivo de produzir um medicamento para tratar a hipertensão pulmonar. De acordo com as estimativas iniciais, a parceria poderia render até R$ 31 milhões em cinco anos. A associação entre os laboratórios havia sido aprovada pelo Ministério da Saúde em dezembro e cancelada em março, após as denúncias de ligação entre Youssef e o Labogen.
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